Plenário vai discutir fim das coligações nas eleições para deputado e vereador
LOC: O PLENÁRIO DO SENADO COMEÇA A DISCUTIR, NESTA TERÇA-FEIRA, O FIM DAS COLIGAÇÕES NAS ELEIÇÕES PARA DEPUTADO E VEREADOR, UM DOS ITENS MAIS POLÊMICOS DA REFORMA POLÍTICA.
LOC: A PROPOSTA PODE SER VOTADA DEFINITIVAMENTE, NO DIA 21 DE MARÇO, EM SESSÃO PARA TRATAR DE MATÉRIAS DA REFORMA POLÍTICA. A REPORTAGEM É DE SERGIO VIEIRA.
(REPÓRTER) Começa a contar nesta terça-feira o prazo para a discussão em plenário da proposta que proíbe que os Partidos possam fazer coligações nas eleições para deputado e vereador, mantendo-as somente para presidente, governador, prefeito ou senador. A proposta, que já foi aprovada na Comissão de Constituição e Justiça, é do presidente do Senado José Sarney, do PMDB do Amapá, e um dos frutos da Comissão criada para fazer a reforma política. O relator na CCJ foi Valdir Raupp, do PMDB de Roraima. Ele acredita que o fim das coligações nas eleições proporcionais será positiva para a política.
(VALDIR RAUPP) O fim das coligações proporcionais fortalece os Partidos. Acaba o comodismo de apenas um candidato a vereador, a deputado estadual ou federal se encostar numa coligação para se eleger. Então não é contra os Partidos pequenos, mas para fortalecer os Partidos.
(REPÓRTER) Outra crítica às coligações proporcionais é que muitas delas atendem mais a interesses localizados do que se referem à natureza programática dos partidos. Mas o fim dessas uniões enfrenta resistência entre partidos pequenos. Para Inácio Arruda do PC do B do Ceará por exemplo, a mudança, se acontecer, tenderá a concentrar a política brasileira em poucos partidos.
(INACIO ARRUDA) Fim da coligação é para privilegiar os poderosos, os muitos ricos para eleger deputado federal. E tirar da cena política os setores mais populares, os menos aquinhoados. Eu considero isso um equívoco profundo de nossa parte, a coligação foi uma conquista avançada. (REP): Se for aprovada em plenário, a proposta que acaba com as coligações proporcionais será analisada na Câmara dos Deputados.
LOC: A PROPOSTA PODE SER VOTADA DEFINITIVAMENTE, NO DIA 21 DE MARÇO, EM SESSÃO PARA TRATAR DE MATÉRIAS DA REFORMA POLÍTICA. A REPORTAGEM É DE SERGIO VIEIRA.
(REPÓRTER) Começa a contar nesta terça-feira o prazo para a discussão em plenário da proposta que proíbe que os Partidos possam fazer coligações nas eleições para deputado e vereador, mantendo-as somente para presidente, governador, prefeito ou senador. A proposta, que já foi aprovada na Comissão de Constituição e Justiça, é do presidente do Senado José Sarney, do PMDB do Amapá, e um dos frutos da Comissão criada para fazer a reforma política. O relator na CCJ foi Valdir Raupp, do PMDB de Roraima. Ele acredita que o fim das coligações nas eleições proporcionais será positiva para a política.
(VALDIR RAUPP) O fim das coligações proporcionais fortalece os Partidos. Acaba o comodismo de apenas um candidato a vereador, a deputado estadual ou federal se encostar numa coligação para se eleger. Então não é contra os Partidos pequenos, mas para fortalecer os Partidos.
(REPÓRTER) Outra crítica às coligações proporcionais é que muitas delas atendem mais a interesses localizados do que se referem à natureza programática dos partidos. Mas o fim dessas uniões enfrenta resistência entre partidos pequenos. Para Inácio Arruda do PC do B do Ceará por exemplo, a mudança, se acontecer, tenderá a concentrar a política brasileira em poucos partidos.
(INACIO ARRUDA) Fim da coligação é para privilegiar os poderosos, os muitos ricos para eleger deputado federal. E tirar da cena política os setores mais populares, os menos aquinhoados. Eu considero isso um equívoco profundo de nossa parte, a coligação foi uma conquista avançada. (REP): Se for aprovada em plenário, a proposta que acaba com as coligações proporcionais será analisada na Câmara dos Deputados.
