Senadores querem aprovar Reforma Política com rapidez
LOC: SENADORES DE DIFERENTES PARTIDOS DEFENDERAM, NESTA QUARTA-FEIRA, EM PLENÁRIO, QUE A REFORMA POLÍTICA SEJA APROVADA COM AGILIDADE PELO CONGRESSO NACIONAL.
LOC: NESTA SEMANA, OS LÍDERES PARTIDÁRIOS NO SENADO CONCORDARAM QUE A VOTAÇÃO DA REFORMA É UMA DAS PRIORIDADES DA CASA. REPORTER CELSO CAVALCANTI.
(Repórter) No ano passado uma comissão especial do Senado foi criada especialmente para discutir a Reforma Política. Desse trabalho resultaram quatro propostas de emenda à Constituição e um projeto de lei, que em breve deverão ser levados à votação em Plenário. Após passar pelo Senado as matérias ainda terão de ser analisadas pela Câmara dos Deputados. O senador Paulo Bauer, do PSDB de Santa Catarina, lamentou que o Congresso não tenha concluído a votação da Reforma Política a tempo de as novas regras já serem adotadas nas eleições municipais deste ano.
(Paulo Bauer) Muitos deputados, muitos senadores se debruçaram sobre o assunto, e hoje, na véspera do momento em que se vai discutir a questão da eleição municipal em todos os municípios brasileiros, não votamos absolutamente nenhuma dessas propostas. Isso é lamentável.
(Repórter) O senador Luiz Henrique, do PMDB catarinense, também se mostrou favorável à Reforma Política, e citou alguns pontos que ele considera importante nessa matéria, como o voto em lista fechada de candidatos e o financiamento público de campanhas eleitorais.
(Luiz Henrique) Nós não podemos prosseguir com o financiamento privado. O financiamento público se impõe, para garantir, de um lado, a maior lisura dos pleitos, e de outro, a transparência nos gastos de partidos e candidatos.
(Repórter) Para o senador João Capiberibe, do PSB do Amapá, a Reforma Política ainda enfrenta resistências de setores mais conservadores do Congresso.
(João Capiberibe) É uma questão de vontade política, mas eu alerto que há, digamos, um espírito conservador no sentido das mudanças. Portanto a gente precisa realmente debater, trazer aqui para esta Casa, e conversar entre nós aqui, talvez formarmos uma frente mais democrática para debater e discutir a Reforma Política, eu acredito que possa avançar.
(Repórter) Entre as propostas de emenda à Constituição que tratam da reforma política está a que reduz de dois para um o número de suplementes de senadores, a que fixa em 5 anos o mandato de presidente da República, governadores e prefeitos, e a que exige que qualquer mudança no sistema eleitoral deve ser aprovada em referendo popular.
LOC: NESTA SEMANA, OS LÍDERES PARTIDÁRIOS NO SENADO CONCORDARAM QUE A VOTAÇÃO DA REFORMA É UMA DAS PRIORIDADES DA CASA. REPORTER CELSO CAVALCANTI.
(Repórter) No ano passado uma comissão especial do Senado foi criada especialmente para discutir a Reforma Política. Desse trabalho resultaram quatro propostas de emenda à Constituição e um projeto de lei, que em breve deverão ser levados à votação em Plenário. Após passar pelo Senado as matérias ainda terão de ser analisadas pela Câmara dos Deputados. O senador Paulo Bauer, do PSDB de Santa Catarina, lamentou que o Congresso não tenha concluído a votação da Reforma Política a tempo de as novas regras já serem adotadas nas eleições municipais deste ano.
(Paulo Bauer) Muitos deputados, muitos senadores se debruçaram sobre o assunto, e hoje, na véspera do momento em que se vai discutir a questão da eleição municipal em todos os municípios brasileiros, não votamos absolutamente nenhuma dessas propostas. Isso é lamentável.
(Repórter) O senador Luiz Henrique, do PMDB catarinense, também se mostrou favorável à Reforma Política, e citou alguns pontos que ele considera importante nessa matéria, como o voto em lista fechada de candidatos e o financiamento público de campanhas eleitorais.
(Luiz Henrique) Nós não podemos prosseguir com o financiamento privado. O financiamento público se impõe, para garantir, de um lado, a maior lisura dos pleitos, e de outro, a transparência nos gastos de partidos e candidatos.
(Repórter) Para o senador João Capiberibe, do PSB do Amapá, a Reforma Política ainda enfrenta resistências de setores mais conservadores do Congresso.
(João Capiberibe) É uma questão de vontade política, mas eu alerto que há, digamos, um espírito conservador no sentido das mudanças. Portanto a gente precisa realmente debater, trazer aqui para esta Casa, e conversar entre nós aqui, talvez formarmos uma frente mais democrática para debater e discutir a Reforma Política, eu acredito que possa avançar.
(Repórter) Entre as propostas de emenda à Constituição que tratam da reforma política está a que reduz de dois para um o número de suplementes de senadores, a que fixa em 5 anos o mandato de presidente da República, governadores e prefeitos, e a que exige que qualquer mudança no sistema eleitoral deve ser aprovada em referendo popular.
