Marta Suplicy afirma que vai buscar apoio social para aprovar projeto
LOC: A SENADORA MARTA SUPLICY AFIRMOU QUE VAI BUSCAR APOIO NA SOCIEDADE PARA APROVAR PROJETO QUE CRIMINALIZA O PRECONCEITO CONTRA OS HOMOSSEXUAIS.
LOC: DEPOIS DO ADIAMENTO DA VOTAÇÃO NA COMISSÃO DE DIREITOS HUMANOS NO ANO PASSADO, A SENADORA PREFERE ESPERAR O MOMENTO ADEQUADO PARA TRAZER O ASSUNTO DE NOVO À PAUTA. REPÓRTER NILO BAIRROS:
(Repórter) O momento não é de insistir na votação do projeto que pune a homofobia. A conclusão é da senadora Marta Suplicy, do PT de São Paulo, que acha melhor primeiro fortalecer a rede de apoio em torno da proposta para só então levá-la à votação. O projeto, que está na Comissão de Direitos Humanos do Senado, teve a votação adiada algumas vezes no ano passado. Ele enfrenta reação da chamada bancada evangélica e de outros setores da sociedade representados no Congresso. Segundo essas forças, o texto do projeto fere a liberdade de expressão e de manifestação, inclusive em cultos religiosos. Marta Suplicy, que sempre negou que o projeto significasse qualquer censura, chegou a mudar o texto para torná-lo mais suave aos seus opositores, mas ainda assim o projeto não avançou em 2011. Agora, o objetivo da senadora, que é vice-presidente do Senado, é ampliar o apoio social à proposta antes de votá-lo, mas Marta Suplicy não vê muita chance de ampliar o diálogo dentro do Congresso.
(Marta Suplicy) Eu acho que o diálogo com esses setores está quase esgotado, viu? Eu acho que vai depender mais da minha capacidade de articular com outros setores o apoio, e vai depender da conjuntura ter u ma oportunidade de colocar novamente em votação ou não. Rep: Entre os contrários ao projeto, o senador Magno Malta, do PR do Espírito Santo, afirmou que só aceita discutir um texto que trate de todas as formas de intolerância. Para Magno Malta, o projeto de lei 122, que trata da homofobia, não terá futuro no Senado.
(Magno Malta) Agora é o momento de todos nós construirmos um texto que trate sobre intolerância, agora PL 122 jamais nós votaremos.
(Repórter) Caso seja votado e aprovado na Comissão de Direitos Humanos, o projeto será analisado ainda pela Comissão de Constituição e Justiça e pelo Plenário.
LOC: DEPOIS DO ADIAMENTO DA VOTAÇÃO NA COMISSÃO DE DIREITOS HUMANOS NO ANO PASSADO, A SENADORA PREFERE ESPERAR O MOMENTO ADEQUADO PARA TRAZER O ASSUNTO DE NOVO À PAUTA. REPÓRTER NILO BAIRROS:
(Repórter) O momento não é de insistir na votação do projeto que pune a homofobia. A conclusão é da senadora Marta Suplicy, do PT de São Paulo, que acha melhor primeiro fortalecer a rede de apoio em torno da proposta para só então levá-la à votação. O projeto, que está na Comissão de Direitos Humanos do Senado, teve a votação adiada algumas vezes no ano passado. Ele enfrenta reação da chamada bancada evangélica e de outros setores da sociedade representados no Congresso. Segundo essas forças, o texto do projeto fere a liberdade de expressão e de manifestação, inclusive em cultos religiosos. Marta Suplicy, que sempre negou que o projeto significasse qualquer censura, chegou a mudar o texto para torná-lo mais suave aos seus opositores, mas ainda assim o projeto não avançou em 2011. Agora, o objetivo da senadora, que é vice-presidente do Senado, é ampliar o apoio social à proposta antes de votá-lo, mas Marta Suplicy não vê muita chance de ampliar o diálogo dentro do Congresso.
(Marta Suplicy) Eu acho que o diálogo com esses setores está quase esgotado, viu? Eu acho que vai depender mais da minha capacidade de articular com outros setores o apoio, e vai depender da conjuntura ter u ma oportunidade de colocar novamente em votação ou não. Rep: Entre os contrários ao projeto, o senador Magno Malta, do PR do Espírito Santo, afirmou que só aceita discutir um texto que trate de todas as formas de intolerância. Para Magno Malta, o projeto de lei 122, que trata da homofobia, não terá futuro no Senado.
(Magno Malta) Agora é o momento de todos nós construirmos um texto que trate sobre intolerância, agora PL 122 jamais nós votaremos.
(Repórter) Caso seja votado e aprovado na Comissão de Direitos Humanos, o projeto será analisado ainda pela Comissão de Constituição e Justiça e pelo Plenário.
