Aprovado projeto que autoriza banco de dados com DNA de criminosos — Rádio Senado

Aprovado projeto que autoriza banco de dados com DNA de criminosos

LOC: O BRASIL PODE CRIAR UM BANCO DE DADOS COM AMOSTRAS DE DNA DE CRIMINOSOS.

LOC: É O QUE DETERMINA PROJETO DO SENADOR CIRO NOGUEIRA, DO PP DO PIAUÍ, APROVADO NESTA QUARTA-FEIRA PELA COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA DESTA QUARTA-FEIRA. REPÓRTER GEORGE CARDIM.
 
A proposta do senador Ciro Nogueira prevê a identificação genética dos condenados por crimes hediondos ou praticados com violência, como assassinato, estupro, roubo seguido de morte e seqüestro, entre outros. Para auxiliar as investigações policiais e o julgamento nos tribunais, o texto determina a criação de um banco nacional com amostras de DNA dos presos. Ciro Nogueira lembrou que o sistema é usado pelo FBI, a Polícia Federal americana, e já existe em mais de 30 países, como a Alemanha, Espanha e a Inglaterra. O senador do PP do Piauí explicou que várias evidências encontradas nas cenas dos crimes, como sêmem, fios de cabelo ou pedaços de unha, podem ajudar a culpar ou inocentar os suspeitos, após o cruzamento de dados feito por programas de computador.
(Ciro) 'É fundamental para que a gente diminua essa sensação de impunidade e que tenha uma solução muito mais rápida para crimes que na sua maioria chocam a sociedade'.
(REPÓRTER) O presidente da Associação Nacional dos Peritos Criminais da Polícia Federal, Hélio Buchmuller, disse que a iniciativa fortalece a investigação científica e pode garantir mais agilidade e economia na apuração e no julgamento de crimes.
(Buchmuller) 'A gente pega um vestígio no local do crime, extrai o DN, compara com o banco de dados do DNA e conclui que aquele vestígio deixado no local do crime é de uma pessoa específica. Obviamente, você economiza todo o tempo e dinheiro da polícia de investigar, do Ministério Público e da Justiça. Então, um investimento que se faz para trazer uma economia muito, muito maior'.
(REPÓRTER) A proposta aprovada na Comissão de Constituição e Justiça segue diretamente para a análise da Câmara dos Deputados.
24/08/2011, 02h18 - ATUALIZADO EM 24/08/2011, 02h18
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