Policiais poderão se infiltrar na internet para investigar caso de pedofilia — Rádio Senado

Policiais poderão se infiltrar na internet para investigar caso de pedofilia

LOC: POLICIAIS PODERÃO SE INFILTRAR NA INTERNET PARA INVESTIGAR CASOS DE PEDOFILIA. ESSE PROJETO DEVE SER VOTADO NA COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA NA PRÓXIMA QUARTA-FEIRA. 

LOC: TAMBÉM ESTÁ NA PAUTA DA CCJ A PROPOSTA QUE OBRIGA A MANIFESTAÇÃO DA ADVOCACIA PÚBLICA EM PROCESSOS ADMINISTRATIVOS. A REPORTAGEM É DE ADRIANO FARIA: 

TÉC: Um projeto apresentado pela CPI da Pedofilia, que encerrou as atividades no final do ano passado, pode apertar o cerco a redes de pessoas que aliciam crianças e adolescentes na internet. É o que autoriza policiais a se passarem por pedófilos para investigar casos de pedofilia. O texto está na pauta da Comissão de Constituição e Justiça do Senado e determina que esse tipo de investigação só poderá ser feito com autorização judicial atendendo a pedido do Ministério Público. Presidente da CPI da Pedofilia, o senador Magno Malta, do PR do Espírito Santo, acredita que a infiltração de policiais pode ser um instrumento eficiente para intimidar os pedófilos que agem na internet. (MALTA) Você, quando tem um agente sem rosto, esse agente entra sem ser identificado ¿ ou ele pode se passar por pedófilo, ou ele pode se passar por aliciador, ou pode se passar por alguém que agencia, ou quem está interessado numa criança. Como os cuidados dele têm que ser diferenciados, exatamente porque ele é um policial e precisa prestar contas tão somente a um tipo de autoridade para não confundir. Penso que é isso que vai fazer com que nós vamos inibir esse crime e vamos desarticular algumas redes de pedófilos no Brasil e no mundo inteiro. (REPÓRTER) A Comissão de Constituição e Justiça também pode votar o projeto que determina que a advocacia pública seja chamada a opinar em todos os processos administrativos, como licitações e assinatura de convênios. Esses atos só poderiam ser colocados em prática pelo Poder Executivo depois de um parecer da advocacia. A iniciativa foi da Ordem dos Advogados do Brasil, que sugeriu a proposta à Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa do Senado. O texto chegou a ser discutido pela CCJ no último dia 16, mas a votação foi adiada a pedido do senador Lindbergh Farias, do PT do Rio de Janeiro. 
31/03/2011, 12h57 - ATUALIZADO EM 31/03/2011, 12h57
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