Senado pode votar na próxima quarta o reajuste do mínimo
LOC: O SENADO PODE VOTAR NA PRÓXIMA QUARTA-FEIRA O PROJETO DE LEI QUE REAJUSTA O SALÁRIO MÍNIMO.
LOC: A BASE GOVERNISTA VAI DEFENDER OS 545 REAIS PROPOSTOS PELO GOVERNO, MAS A OPOSIÇÃO PROMETE INSISTIR POR UM VALOR MAIOR.
O projeto de lei enviado pelo governo ao Congresso foi aprovado na Câmara dos Deputados na última quarta-feira. De acordo com o texto, até 2015 o salário mínimo será reajustado com base no índice anual de inflação, acrescido da elevação do produto interno bruto observada nos dois anos anteriores. Para este ano, o texto confirma um mínimo de 545 reais no país. O líder do governo, Romero Jucá, do PMDB de Roraima, anunciou que busca um acordo de lideranças para que a matéria seja votada diretamente no plenário, sem a necessidade de passar pela Comissão de Constituição e Justiça. Com isso, a expectativa é que a votação do novo salário mínimo seja concluída pelos senadores já na próxima quarta-feira. Só que, assim como aconteceu na Câmara, a oposição promete resistir ao valor proposto pelo governo. O senador Flexa Ribeiro, do PSDB do Pará, afirmou que seu partido vai manter a defesa dos 600 reais para o teto dos trabalhadores, e em último caso votar pelos 560 reivindicados pelas centrais sindicais. (Flexa Ribeiro) Nós vamos seguir a mesma orientação da Câmara, defender aquilo que nosso candidato à presidência, governador Serra, definiu como factível, que era o salário de 600 reais, nós temos levantamentos que mostram o governo pode conceder, mas temos clareza de que como a gente é uma minoria e o governo está empenhado em manter os 545, nós vamos tentar pelo menos vencer a base do governo no sentido de atender aquilo que os trabalhadores aceitam. (Repórter) Mas o líder do PT, Humberto Costa, de Pernambuco, está confiante de que a base governista fará valer sua maioria e aprovar os 545 reais sugeridos pelo Executivo. (Humberto Costa) Nós temos uma boa maioria aqui, mas é lógico que são muitos os interesses envolvidos, as pressões, mas acredito que nós vamos maçiçamente, a base do governo aqui no Senado, aprovar o salário mínimo. E essas emendas que vierem a ser apresentadas nós as votaremos e vamos derrubar todas elas porque nós queremos encerrar essa discussão na próxima quarta-feira. (Repórter) A votação de outras matérias legislativas pelo Senado deve ser retomada tão logo tenha início o trabalho das comissões temáticas, por onde passa a maioria dos projetos antes de seguir para o plenário. Na última quarta-feira, se dirigindo ao conjunto de senadores, o presidente da casa, José Sarney, garantiu que todos os parlamentares terão tempo suficiente para analisar as proposições quando elas forem incluídas na ordem do dia. (Sarney) Nada aqui no Senado é improvisado e votado na hora sem conhecimento dos senadores. Os senhores têm 15 dias colocados na pauta do Senado para estudar as matérias que serão colocadas em votação elas são distribuídas por este avulso da mesa e também através da página eletrônica disponibilizada pela secretaria da mesa a todos os senadores. (Repórter) Ainda com relação à polêmica do salário mínimo, a oposição ameaça recorrer ao Supremo Tribunal Federal contra o mecanismo de reajuste proposto pelo governo, caso a medida realmente seja aprovada em plenário.
LOC: A BASE GOVERNISTA VAI DEFENDER OS 545 REAIS PROPOSTOS PELO GOVERNO, MAS A OPOSIÇÃO PROMETE INSISTIR POR UM VALOR MAIOR.
O projeto de lei enviado pelo governo ao Congresso foi aprovado na Câmara dos Deputados na última quarta-feira. De acordo com o texto, até 2015 o salário mínimo será reajustado com base no índice anual de inflação, acrescido da elevação do produto interno bruto observada nos dois anos anteriores. Para este ano, o texto confirma um mínimo de 545 reais no país. O líder do governo, Romero Jucá, do PMDB de Roraima, anunciou que busca um acordo de lideranças para que a matéria seja votada diretamente no plenário, sem a necessidade de passar pela Comissão de Constituição e Justiça. Com isso, a expectativa é que a votação do novo salário mínimo seja concluída pelos senadores já na próxima quarta-feira. Só que, assim como aconteceu na Câmara, a oposição promete resistir ao valor proposto pelo governo. O senador Flexa Ribeiro, do PSDB do Pará, afirmou que seu partido vai manter a defesa dos 600 reais para o teto dos trabalhadores, e em último caso votar pelos 560 reivindicados pelas centrais sindicais. (Flexa Ribeiro) Nós vamos seguir a mesma orientação da Câmara, defender aquilo que nosso candidato à presidência, governador Serra, definiu como factível, que era o salário de 600 reais, nós temos levantamentos que mostram o governo pode conceder, mas temos clareza de que como a gente é uma minoria e o governo está empenhado em manter os 545, nós vamos tentar pelo menos vencer a base do governo no sentido de atender aquilo que os trabalhadores aceitam. (Repórter) Mas o líder do PT, Humberto Costa, de Pernambuco, está confiante de que a base governista fará valer sua maioria e aprovar os 545 reais sugeridos pelo Executivo. (Humberto Costa) Nós temos uma boa maioria aqui, mas é lógico que são muitos os interesses envolvidos, as pressões, mas acredito que nós vamos maçiçamente, a base do governo aqui no Senado, aprovar o salário mínimo. E essas emendas que vierem a ser apresentadas nós as votaremos e vamos derrubar todas elas porque nós queremos encerrar essa discussão na próxima quarta-feira. (Repórter) A votação de outras matérias legislativas pelo Senado deve ser retomada tão logo tenha início o trabalho das comissões temáticas, por onde passa a maioria dos projetos antes de seguir para o plenário. Na última quarta-feira, se dirigindo ao conjunto de senadores, o presidente da casa, José Sarney, garantiu que todos os parlamentares terão tempo suficiente para analisar as proposições quando elas forem incluídas na ordem do dia. (Sarney) Nada aqui no Senado é improvisado e votado na hora sem conhecimento dos senadores. Os senhores têm 15 dias colocados na pauta do Senado para estudar as matérias que serão colocadas em votação elas são distribuídas por este avulso da mesa e também através da página eletrônica disponibilizada pela secretaria da mesa a todos os senadores. (Repórter) Ainda com relação à polêmica do salário mínimo, a oposição ameaça recorrer ao Supremo Tribunal Federal contra o mecanismo de reajuste proposto pelo governo, caso a medida realmente seja aprovada em plenário.
