Demóstenes Torres lamenta adiamento de reunião — Rádio Senado

Demóstenes Torres lamenta adiamento de reunião

LOC: A FALTA DE QUÓRUM IMPEDIU QUE A COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA VOTASSE PROJETOS DE CONSENSO E OS POLÊMICOS CONVITES PARA AS EX-MINISTRAS DA CASA CIVIL, ERENICE GUERRA E DILMA ROUSSEF. 

TÉC: Na primeira reunião marcada para depois do primeiro turno das eleições gerais, o presidente da Comissão de Constituição e Justiça, Demóstenes Torres, lamentou que a CCJ não tenha retomado os seus trabalhos devido à ausência dos parlamentares. Demóstenes informou que havia negociado com os senadores da base aliada e da oposição uma pauta de consenso, e esclareceu que se comprometeu a não colocar em votação o convite para que as ex-ministras da Casa Civil Erenice Guerra e Dilma Roussef ¿ que é candidata do PT à Presidência da República ¿ viessem ao Senado para explicar as denúncias de tráfico de influência no governo. Entre os projetos que poderiam ser analisados, Demóstenes destacou a criação de um sistema de monitoramento para combater a violência escolar e o aumento do tempo máximo de pena de prisão de trinta para quarenta anos. Demóstenes argumentou que outras comissões se reuniram nesta quarta-feira e lamentou a obstrução do governo para evitar a votação de temas polêmicos. (Demóstenes) O que acontece, já foi comunicado, é que o governo boicota esta sessão para que nós não votemos o requerimento de convite da senhora Dilma Rousseif e da senhora Erenice Guerrra. É um direito do governo. O governo poderia sentar aqui e recusar. Mas ainda assim, desconfiados, não quiseram comparecer. Agora, com a Casa cheia não fazer reunião aí chega a ser criminoso. (Cardim) O senador Eduardo Suplicy, do PT de São Paulo, admitiu que o ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, orientou que os senadores da base aliada faltassem à reunião para impedir a abertura dos trabalhos. (Suplicy) Eu acho que houve da parte do ministério a orientação para que não houvesse a presença hoje. Mas acho que isso deve ser um objeto de diálogo entre o ministro Padilha e nós os senadores. (Cardim) Para garantir a abertura da reunião da CCJ são necessárias um total de 12 assinaturas dos 23 senadores titulares ou dos 23 suplentes. No entanto, oito parlamentares marcaram presença e apenas dois senadores da oposição estavam na sala da comissão: Álvaro Dias e Antônio Carlos Júnior.
06/10/2010, 02h08 - ATUALIZADO EM 06/10/2010, 02h08
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