Relator do projeto no Senado acha que STF só decidirá após as eleições
LOC: O RELATOR DO PROJETO QUE DEU ORIGEM À LEI DA FICHA LIMPA ACHA QUE O SUPREMO VAI DECIDIR QUE A LEI VALE PARA ESTE ANO. MAS, PARA O SENADOR DEMÓSTENES TORRES, ISSO SÓ VAI ACONTECER DEPOIS DAS ELEIÇÕES.
LOC: DEMÓSTENES TAMBÉM COMENTOU A DESISTÊNCIA DE JOAQUIM RORIZ, QUE SAIU DA DISPUTA ELEITORAL PORQUE A CANDIDATURA ESTAVA AMEAÇADA PELA FICHA LIMPA.
TÉC: Senador do Democratas de Goiás, Demóstenes Torres acredita que as eleições do próximo domingo vão ser disputadas sem uma decisão sobre a validade imediata da Lei da Ficha Limpa. A lei, que entrou em vigor em junho, barra candidaturas de quem foi condenado em decisões colegiadas da Justiça e de quem renunciou a mandatos eletivos para escapar de processos de cassação. Para Demóstenes, que foi o relator no Senado do projeto da Ficha Limpa, o que o Supremo Tribunal Federal vai fazer nesta semana é arquivar o recurso apresentado por Joaquim Roriz, que desistiu da candidatura ao governo do Distrito Federal. Decisão mesmo sobre o futuro da Lei da Ficha Limpa só depois da nomeação do décimo primeiro ministro do STF. (DEMÓSTENES) O Supremo vai homologar a desistência do recurso de Joaquim Roriz. E o placar está cinco a cinco, e eu acho que vai se definir com a chegada do novo ministro. Isso é o que eu acho que vai acontecer. (REPÓRTER) Com a candidatura ameaçada pela Lei da Ficha Limpa, Joaquim Roriz desistiu da disputa, e quem vai concorrer ao governo do Distrito Federal é a mulher dele, Weslian. O senador Demóstenes Torres comentou a atitude de Roriz. (DEMÓSTENES) O candidato que tem problema vai tentar todos os subterfúgios para fugir da lei. A lei é muito rigorosa, é uma lei muito dura e eu espero que o Supremo, com a nova composição, com o novo ministro que chega, deixe claro que ela vale também para este ano. Isso seria formidável para o Brasil. (REPÓRTER) A Constituição determina que qualquer mudança na lei eleitoral só pode ser aplicada nas próximas eleições se for aprovada pelo menos um ano antes do pleito. Mas Demóstenes Torres afirmou que o Supremo já decidiu em ocasiões anteriores que matéria que trata de inelegibilidade não é lei eleitoral, e por isso ele está confiante de que o STF vá referendar a validade imediata da Lei da Ficha Limpa.
LOC: DEMÓSTENES TAMBÉM COMENTOU A DESISTÊNCIA DE JOAQUIM RORIZ, QUE SAIU DA DISPUTA ELEITORAL PORQUE A CANDIDATURA ESTAVA AMEAÇADA PELA FICHA LIMPA.
TÉC: Senador do Democratas de Goiás, Demóstenes Torres acredita que as eleições do próximo domingo vão ser disputadas sem uma decisão sobre a validade imediata da Lei da Ficha Limpa. A lei, que entrou em vigor em junho, barra candidaturas de quem foi condenado em decisões colegiadas da Justiça e de quem renunciou a mandatos eletivos para escapar de processos de cassação. Para Demóstenes, que foi o relator no Senado do projeto da Ficha Limpa, o que o Supremo Tribunal Federal vai fazer nesta semana é arquivar o recurso apresentado por Joaquim Roriz, que desistiu da candidatura ao governo do Distrito Federal. Decisão mesmo sobre o futuro da Lei da Ficha Limpa só depois da nomeação do décimo primeiro ministro do STF. (DEMÓSTENES) O Supremo vai homologar a desistência do recurso de Joaquim Roriz. E o placar está cinco a cinco, e eu acho que vai se definir com a chegada do novo ministro. Isso é o que eu acho que vai acontecer. (REPÓRTER) Com a candidatura ameaçada pela Lei da Ficha Limpa, Joaquim Roriz desistiu da disputa, e quem vai concorrer ao governo do Distrito Federal é a mulher dele, Weslian. O senador Demóstenes Torres comentou a atitude de Roriz. (DEMÓSTENES) O candidato que tem problema vai tentar todos os subterfúgios para fugir da lei. A lei é muito rigorosa, é uma lei muito dura e eu espero que o Supremo, com a nova composição, com o novo ministro que chega, deixe claro que ela vale também para este ano. Isso seria formidável para o Brasil. (REPÓRTER) A Constituição determina que qualquer mudança na lei eleitoral só pode ser aplicada nas próximas eleições se for aprovada pelo menos um ano antes do pleito. Mas Demóstenes Torres afirmou que o Supremo já decidiu em ocasiões anteriores que matéria que trata de inelegibilidade não é lei eleitoral, e por isso ele está confiante de que o STF vá referendar a validade imediata da Lei da Ficha Limpa.