Convocação de Erenice Guerra deve ser primeiro item da pauta

LOC: O REQUERIMENTO DE CONVOCAÇÃO DA EX-MINISTRA ERENICE GUERRA, QUE ACABA DE DEIXAR A CHEFIA DA CASA CIVIL, SERÁ O PRIMEIRO ITEM DA PAUTA A SER VOTADA PELA COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO, JUSTIÇA E CIDADANIA EM REUNIÃO PREVISTA PARA A PRIMEIRA SEMANA DE OUTUBRO. LOC: A MINISTRA DEVERÁ SER CHAMADA PARA ESCLARECER DENÚNCIAS DE QUE O FILHO DELA, ISRAEL GUERRA, TERIA SIDO PAGO PARA DEFENDER INTERESSES DE COMPANHIAS PRIVADAS JUNTO AO GOVERNO FEDERAL. O requerimento de convocação da ministra chefe da Casa Civil, Erenice Guerra, protocolado na última segunda-feira, dia 13, na Comissão de Constituiçao e Justiça já foi incluído como primeiro item da pauta do colegiado. A informação foi confirmada pelo presidente da CCJ, senador Demóstenes Torres, do Democratas de Goiás. No requerimento, o senador do PSDB do Paraná, Alvaro Dias, afirma que a reação da ministra diante das reportagens que denunciaram tráfico de influência do filho dela, Israel, foi de apenas ofender a imprensa e os autores das matérias, em vez de prestar os esclarecimentos necessários sobre as denúncias. Álvaro Dias entende que o Senado precisa investigar o caso porque somente a apuração feita pelo próprio Governo não convence. (0915ADias_Erenice 17¿) ¿Para usar um linguajar bem popular, bem ao estilo do Presidente Lula, é ¿o cabrito cuidando da horta¿. Ora, são instrumentos do próprio Governo, nomeados pelo próprio Governo. E já há precedente: atuam muito mais para acobertar do que para revelar!¿. (ROGERIO) Já o senador Belini Meurer, do PT de Santa Catarina, considera desnecessária a investigação pela CCJ e defende a isenção das apurações do próprio Governo. (0915Belini_Erenice 17¿) ¿É comum que as pessoas, quem estiver descontente com uma coisa ou outra levante os seus questionamentos sobre o que quer que seja, agora, a questão é a eficiência. O estado hoje, o estado brasileiro hoje é eficiente o suficiente para fazer todas as investigações necessárias, importantes¿. (ROGERIO) Outro senador da base de apoio ao governo, Eduardo Suplicy, do PT de São Paulo, informou que vai apresentar na Comissão de Constituição e Justiça um outro requerimento propondo a troca da convocação por um convite para que a ministra da Casa Civil possa dar explicações à Casa.