Boletim.leg - Edição das 14h — Rádio Senado
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Boletim.leg - Edição das 14h

Comissão de Segurança aprova regime fechado de pena para líderes de facções criminosas e tempo maior de internação para menores infratores. Comissão de Educação quer assegurar o fornecimento de água potável às escolas.

21/10/2025, 13h54 - atualizado em 21/10/2025, 14h05
Duração de áudio: 05:29

Transcrição
COMISSÃO DE SEGURANÇA APROVA REGIME FECHADO DE PENA PARA LÍDERES DE FACÇÕES CRIMINOSAS E TEMPO MAIOR DE INTERNAÇÃO PARA MENORES INFRATORES As facções acabam se utilizando dessa mão de obra exatamente pela facilidade de entrarem e saírem rapidamente do sistema socioeducativo COMISSÃO DE EDUCAÇÃO QUER ASSEGURAR O FORNECIMENTO DE ÁGUA POTÁVEL ÀS ESCOLAS ... EU SOU RICARDO NAKAOKA E ESTE É O BOLETIM PONTO LEG EM DEPOIMENTO À CPMI DO INSS NESTA SEGUNDA-FEIRA, EX-INTEGRANTE DO CONSELHO NACIONAL DE PREVIDÊNCIA SOCIAL ALEGOU QUE SOUBE DE IRREGULARIDADES POR RECLAMAÇÃO DE SÓCIOS E QUE FEZ ALERTAS SOBRE FRAUDES NO ÓRGÃO. REPÓRTER PEDRO PINCER A CPMI do INSS ouviu a ex-integrante do Conselho Nacional de Previdência Social Tônia Galetti.  Ao ser questionada sobre o seu vínculo com o Sindicato Nacional dos Aposentados, Pensionistas e Idosos, o Sindnapi, ela afirmou não ser diretora, mas assessora jurídica da entidade, que é uma das organizações investigadas por fraudes em pensões e aposentadorias.  A ex-conselheira disse que como advogada do sindicato apenas checava os contratos. Além disso, afirmou que o Sindnapi nunca fraudou documentos para aumentar os descontos associativos.  Então, o sindicato não é de mentira, o sindicato não comete fraude, eu não cometi fraude, o meu pai não cometeu fraude, nenhuma dessas pessoas que o senhor está citando, porque a gente trabalhou, e eu tenho provas robustas. Tônia Galetti negou ter relações pessoais com o ex-ministro da Previdência Carlos Lupi e afirmou que tentou alertar várias pessoas, desde 2019, sobre o esquema de fraudes no INSS. Então, em todos os lugares que eu estive, em todas as oportunidades. Podia ser em qualquer lugar.  Em reunião com o Diretor de Benefícios, em reunião com o Presidente do INSS, em reunião com o Ministério do Trabalho, com o Ministério da Previdência... Um habeas corpus concedido pelo ministro do STF, Alexandre de Moraes, deu a Tônia Galetti o direito de ficar calada diante de perguntas que pudessem incriminá-la.  A CPMI TAMBÉM OUVIU FELIPE MACEDO GOMES, EX-DIRIGENTE DA AMAR BRASIL, QUE FEZ DESCONTOS INDEVIDOS DE APOSENTADOS. AMPARADO POR HABEAS CORPUS DO MINISTRO DIAS TOFFOLI, DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL, FELIPE SE MANTEVE EM SILÊNCIO. A COMISSÃO PARLAMENTAR MISTA DE INQÚERITO VOLTA A SE REUNIR NA QUINTA-FEIRA PARA OUVIR O EX-PROCURADOR-GERAL DO INSS VIRGÍLIO RIBEIRO DE OLIVEIRA FILHO E A ESPOSA DELE, THAISA HOFFMANN. OS DOIS  SÃO ALVO DE INVESTIGAÇÃO POR COMPRAS DE LUXO, INCLUINDO CARROS E IMÓVEIS. A COMISSÃO DE SEGURANÇA PÚBLICA APROVOU O PROJETO QUE TORNA MAIS RÍGIDAS AS REGRAS PARA O CUMPRIMENTO DE PENAS POR LÍDERES DE ORGANIZAÇÕES CRIMINOSAS. A PROPOSTA TAMBÉM ADMITE TEMPO MAIOR DE RESTRIÇÃO DE LIBERDADE PARA MENORES INFRATORES. AS INFORMAÇÕES COM O REPÓRTER BRUNO LOURENÇO: O projeto de lei votado na Comissão de Segurança Pública determina que os líderes de organizações criminosas ou de milícias armadas fiquem presos em regime integralmente fechado, com o cumprimento inicial da pena em presídios de segurança máxima. O relator, senador Márcio Bittar, do PL do Acre, acrescentou ao projeto o aumento de 3 para 5 anos do prazo máximo para a internação de menores infratores: (sen. Márcio Bittar) "É fundamental aumentarmos o tempo daqueles menores de idade porque as facções criminosas - e todos nós sabemos disso, o Brasil inteiro sabe disso - acabam se utilizando dessa mão de obra exatamente pela facilidade de entrarem e saírem rapidamente do sistema socioeducativo." O período de restrição de liberdade pode ser estendido a dez anos, caso o ato infracional do menor seja cometido com violência ou considerado análogo a crime hediondo. O texto segue para a Comissão de Constituição e Justiça. A COMISSÃO DE EDUCAÇÃO APROVOU UM PROJETO QUE DESTINA RECURSOS PARA ESCOLAS ASSEGURAREM O FORNECIMENTO DE ÁGUA POTÁVEL PARA SEUS ALUNOS. REPÓRTER MARCELA DINIZ: 1,4 milhão de estudantes no Brasil estão em escolas que não contam com fornecimento de água potável. O projeto aprovado na Comissão de Educação vincula recursos do Programa Dinheiro Direto na Escola para garantir o acesso à água tratada e potável nos estabelecimentos de ensino. Coloca esse item como diretriz da Política Nacional de Alimentação Escolar e trata da responsabilidade compartilhada entre estados, Distrito Federal e municípios na implementação de infraestruturas e ações emergenciais de saneamento. O senador Confúcio Moura, do MDB de Rondônia, lamenta que o país não assegure o básico nem nas escolas: (sen. Confúcio Moura) "No Brasil, infelizmente, o óbvio precisa ser dito e precisa ser escrito. Escolas públicas que atendem estudantes à situação de vulnerabilidade precisam, para o seu funcionamento mais básico, de água potável e infraestrutura sanitária." Além do acesso à àgua potável, a proposta, que segue para votação em Plenário, prevê incentivo para que escolas implementem sistemas de aproveitamento da água da chuva e promovam a conscientização sobre a importância dessa prática para a sustentabilidade ambiental. OUTRAS NOTÍCIAS ESTÃO DISPONÍVEIS EM: SENADO.LEG.BR/RADIO.

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