Boletim.leg - Edição das 22h — Rádio Senado
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Boletim.leg - Edição das 22h

Proposta do Senado protege oficialmente o PIX contra possíveis taxações e debate na Comissão de Assuntos Sociais alerta sobre a fadiga pós-covid.

15/08/2025, 22h00
Duração de áudio: 05:27

Transcrição
PROPOSTA DO SENADO PROTEGE OFICIALMENTE O PIX CONTRA POSSÍVEIS TAXAÇÕES Recentemente, o presidente dos Estados Unidos, insinuou que o Pix poderia prejudicar os interesses de empresas americanas. DEBATE EM COMISSÃO DO SENADO ALERTA SOBRE A FADIGA CRÔNICA PÓS-COVID ... EU SOU ROSÂNGELA TEJO E ESTE É O BOLETIM PONTO LEG O RELATOR DA PROPOSTA DA ISONOMIA DO BANCO CENTRAL INCLUIU UM ARTIGO QUE BLINDA O PIX CONTRA POSSÍVEIS TAXAÇÕES. O TEXTO JÁ DEVE SER VOTADO NA PRÓXIMA QUARTA-FEIRA NA COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA. REPÓRTER MARCELLA CUNHA. O relatório do senador Plínio Valério, do PSDB do Amazonas, muda o regime jurídico do Banco Central, concedendo autonomia orçamentária e financeira e estabelecendo regras inéditas para o funcionamento da instituição. Entre os pontos está a inclusão de um dispositivo constitucional para garantir a gratuidade do Pix para pessoas físicas e a sua gestão exclusiva pelo Banco Central. Recentemente, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, insinuou que o Pix poderia prejudicar os interesses de empresas americanas. Segundo Plínio Valério, a mudança busca proteger o Pix de futuras taxações e do que chamou de ingerências políticas e internacionais. Hoje brasileiro não vive sem Pix, são 180 milhões de Pix por dia e são apenas 32 pessoas cuidando do Pix. Por que? Porque eles não podem abrir concurso, não podem contratar nem deslocar ninguém, sem contar os que vão se aposentar em 4, 5 anos e os que estão saindo para o mercado privado. Então a gente tentou blindar com injuções internas que seria taxação e externas.   Também estão previstos na proposta limites para o crescimento das despesas do Banco Central, preservação dos direitos de servidores e aposentados na transição para o novo regime. O texto deve ser votado na Comissão de Constituição e Justiça no próximo dia 20.  SÍNDROME DA FADIGA CRÔNICA PÓS-COVID. UM DEBATE NA COMISSÃO DE ASSUNTOS SOCIAIS CHAMOU A ATENÇÃO DA COMUNIDADE MÉDICA PARA A DOENÇA QUE PODE SER INCAPACITANTE. REPÓRTER MARCELA DINIZ. A encefalomielite miálgica, síndrome da fadiga crônica ou debilitante, é uma doença que pode incapacitar crianças, adolescentes e adultos para o estudo e o trabalho. Em casos graves, uma pessoa pode ficar acamada devido às dificuldades de permanecer em pé ou sentada. Em audiência na Comissão de Assuntos Sociais, a pneumologista Eloara Campos disse que a estimativa era a de que a doença atingisse cerca de um milhão e meio de pessoas mas isso mudou após a pandemia: (Eloara Campos) "E a pandemia trouxe essa visão diferente para encefalomielite miálgica, uma vez que estima-se que mais ou menos 10% dos pacientes que tiveram COVID, mesmo aqueles com COVID leve, possam evoluir com a síndrome de fadiga crônica pós-viral, tendo aí em torno de 2 a 4 milhões de habitantes no Brasil podendo ser acometidos por essa condição." Além da covid, podem desencadear a fadiga crônica outras doenças virais como dengue, chikungunya e gripe. Um sintoma marcante é o extremo cansaço após esforços pequenos ou atividades físicas leves; A senadora Damares Alves, do Republicanos do Distrito Federal, defendeu a capacitação de profissionais da saúde básica para reconhecer a doença. NESTA SEGUNDA-FEIRA, COMEÇAM AS ATIVIDADES DO PROGRAMA JOVEM SENADOR E JOVEM SENADORA BRASILEIROS, RESULTADO DO CONCURSO DE REDAÇÃO QUE TRAZ JOVENS DE TODO O BRASIL AO SENADO. REPÓRTER LANA DIAS. Cada um dos 27 alunos vencedores vai representar seus respectivos estados e o Distrito Federal. A abertura da programação deve acontecer com a subida na rampa do Congresso Nacional, seguida da diplomação no Salão Negro. A posse dos jovens e a eleição da Mesa Diretora estão marcadas para às 11h no Plenário do Senado. No mesmo dia, está prevista a abertura da exposição com as redações vencedoras e a instalação das comissões temáticas. Os jovens vão apresentar e discutir propostas que, se aprovadas, poderão virar projetos de lei. De acordo com o coordenador do Programa Jovem Senador, George Cardim, a iniciativa proporciona momentos de aprendizagem para os alunos. Isso fortalece a democracia, dá protagonismo a esses jovens, também oxigena um pouco esse universo da política com as vozes desses estudantes, com as posições que eles manifestam. Os jovens ainda devem se encontrar com o presidente do Senado, Davi Alcolumbre, durante a programação. O encerramento das atividades vai acontecer em sessão no Plenário do Senado, com a votação dos projetos apresentados.  OUTRAS NOTÍCIAS ESTÃO DISPONÍVEIS EM: SENADO.LEG.BR/RADIO.

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