Boletim.leg - Edição das 14h
Adiada votação do novo Código Eleitoral. Entre as polêmicas, o voto impresso. Aprovadas novas faixas etárias para a mamografia no SUS.

Transcrição
ADIADA VOTAÇÃO DO NOVO CÓDIGO ELEITORAL. ENTRE AS POLÊMICAS, O VOTO IMPRESSO.
Vai restar a questão do voto impresso, que eu acho que aí nós vamos ter que ir para o voto.
APROVADAS NOVAS FAIXAS ETÁRIAS PARA A MAMOGRAFIA NO SUS
... EU SOU TIAGO MEDEIROS E ESTE É O BOLETIM PONTO LEG
A COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA ADIOU PARA A PRÓXIMA SEMANA A VOTAÇÃO DO NOVO CÓDIGO ELEITORAL EM MEIO A MUITAS DIVERGÊNCIAS. REPÓRTER MARCELA DINIZ.
A decisão de adiar a votação do novo Código Eleitoral foi tomada pelo presidente da Comissão de Constituição e Justiça, senador Otto Alencar, do PSD da Bahia.
O relatório do senador Marcelo Castro, do MDB do Piauí, pune a produção e divulgação de fake news; com pena maior para disparos em massa de mensagens e para o uso de inteligência artificial.
Além de considerar pesadas as penas, a oposição discorda do banimento da rede social do candidato e questiona a imparcialidade da Justiça Eleitoral no julgamento do que é mera opinião e do que foi divulgado por má fé.
Outro ponto de divergência é a necessidade de policiais abrirem mão do emprego para disputarem as eleições. Para o senador Fabiano Contarato, do PT do Espírito Santo, essa quarentena é discriminatória.
(sen. Fabiano Contarato) "Você pegar um policial civil, um policial militar, ou um guarda municipal e falar: 'Olha, você não vai poder [se candidatar]. Se você quiser, você vai renunciar definitivamente ao seu cargo e não vai voltar."
Marcelo Castro acredita que um texto de consenso pode ser alcançado sobre fake news e a quarentena, mas não sobre voto impresso.
(sen. Marcelo Castro) "Sobre essa questão da divulgação de fato sabidamente inverídico, essa questão da quarentena, nós podemos evoluir para chegar um entendimento até a próxima semana. Vai restar a questão do voto impresso, que eu acho que aí nós vamos ter que ir para o voto."
Representando a bancada feminina, a senadora Dorinha Seabra, do União do Tocantins, defendeu a reserva de 20% das vagas para mulheres, mas sem abrir mão da cota já existente de 30% de candidaturas.
A COMISSÃO DE ASSUNTOS SOCIAIS APROVOU NOVAS FAIXAS ETÁRIAS PARA MAMOGRAFIA ANUAL NO SUS.
OS PROJETOS SEGUEM PARA A CÂMARA DOS DEPUTADOS. REPÓRTER MARCELLA CUNHA.
A proposta do senador Plínio Valério, do PSDB do Amazonas, antecipa o início da mamografia anual gratuita pelo SUS para mulheres a partir dos 40 anos.
Hoje, o exame só é garantido entre os 50 e 69 anos e com intervalo de dois anos.
A mudança aumenta a chance de cura com diagnóstico precoce, já que uma a cada três mulheres com câncer de mama no país tem menos de 50 anos.
Para a relatora, senadora Damares Alves do Republicanos do Distrito Federal, é pequeno o custo de 100 milhões de reais no ano que vem para ampliar o púbico-alvo.
Isso não vai falir a nação, isso vai salvar vidas, vai evitar leitos ocupados, vai deixar mulheres saudáveis para produzir mais, para voltar para o mercado de trabalho. Imagina uma jovem cuja mãe teve câncer de mama, a avó teve câncer de mama, tem outros históricos de tias, primas, essa menina precisa fazer esse rastreamento o mais cedo possível.
Já o projeto do senador Láercio Oliveira, do PP de Sergipe, garante o rastreamento a partir dos 30 anos no SUS para mulheres com forte histórico familiar da doença.
A relatora, senadora Daniella Ribeiro, do PP da Paraíba, incluiu os planos de saúde no texto, sem limitação de quantidade ou frequência dos exames.
A SENADORA PROFESSORA DORINHA SEABRA FOI ELEITA A NOVA LÍDER DA BANCADA FEMININA. REPÓRTER HÉRICA CHRISTIAN.
A senadora Professora Dorinha Seabra, do União do Tocantins, é a nova líder da Bancada Feminina e vai representar as demandas das senadoras na reunião de líderes e ainda terá tempo de fala no Plenário.
Ela afirmou que um dos desafios ainda é ampliar a participação das mulheres na política.
esse tema de representação é um tema desafiador. E não estou falando de paridade, e muitos países já alcançaram a paridade. Estou falando falando de representação. Não pode 52% da população não estar representada em uma cidade. Como é que não tem nenhuma mulher com condição de chegar à Câmara?
Após dois anos no cargo, a senadora Leila Barros, do PDT do Distrito Federal, destacou a união das parlamentares independentemente das diferenças partidárias.
Mas isso é fruto de um trabalho coletivo e eu acho que eu cumpri, mas eu tive muito apoio das minhas colegas. Eu acho que uma característica da minha liderança eu acredito que seja resiliência a persistência, algo que eu trouxe muito do esporte.
Entre os projetos da Bancada Feminina aprovados nesses dois últimos anos está o pacote antifeminicídio, que aumentou as penas e determinou o uso de tornozeleira eletrônica pelos agressores.
OUTRAS NOTÍCIAS ESTÃO DISPONÍVEIS EM: SENADO.LEG.BR/RADIO.

