Boletim.leg - Edição das 22h
Influenciador demonstra jogos online para CPI das Bets e pessoas com deficiência podem ficar isentas de multa ao desistirem de cursos.

Transcrição
INFLUENCIADOR DEMONSTRA JOGO ON LINE PARA CPI DAS BETS
Os parlamentares também pediram para que fosse feito o resgate do dinheiro para verificar se a conta utilizada ãã simula apostas, sem movimentação financeira real.
PESSOAS COM DEFICIÊNCIA PODEM FICAR ISENTAS DE MULTA AO DESISTIREM DE CURSOS SEM GARANTIAS DE ACESSIBILIDADE
... EU SOU REGINA PINHEIRO E ESTE É O BOLETIM PONTO LEG
O INFLUENCIADOR RICO MELQUÍADES JOGOU O 'JOGO DO TIGRINHO' AO VIVO PARA QUE A CPI DAS BETS CHECASSE SE AS CONTAS POSSUEM DESVIOS. REPÓRTER MARCELLA CUNHA
O humorista e influenciador digital, Rico Melquíades, afirmou que nunca foi sócio de nenhuma empresa de bets, apenas faz divulgação publicitária. Acrescentou que seus contratos previam pagamento fixo, não atrelado à perda de dinheiro dos usuários. Os senadores pediram que ele demonstrasse como funciona o “Jogo do Tigrinho”, modalidade de caça-níqueis online, onde ganhou R$ 120. Os parlamentares também pediram para que fosse feito o resgate do dinheiro para verificar se a conta utilizada ãã simula apostas, sem movimentação financeira real. Questionado sobre o impacto social dos jogos de azar, Rico respondeu que os influenciadores não "obrigam ninguém a fazer apostas".
Sem influenciador, com influenciador, sempre vai ter jogo, as pessoas sempre vão jogar. tem vícios de várias formas, não é só o do jogo. íéçééí
Mas para a relatora, senadora Soraya Thronicke, do Podemos de Mato Grosso do Sul, os influenciadores que ostentam ganhos fáceis podem iludir os seguidores, e possuem um apelo especialmente junto ao público mais jovem, ao citar o depoimento da influenciadora Virgínia Fonseca à CPI.
Eu achei que fosse o estilo dela de vestimenta, mas ela estava com um apelo muito adolescente, e adolescente não pode jogar. Então vocês atraem o público e vocês deveriam se comportar mais e atrair um público que tem um comportamento menos jovial.
Já o depoimento da advogada Adélia de Jesus foi suspenso após decisão da justiça que garantiu a ela o direito de não comparecer.
A COMISSÃO DE DIREITOS HUMANOS DEVE VOTAR NA PRÓXIMA SEMANA PROJETO QUE PROÍBE A COBRANÇA DE MULTAS PARA PESSOAS COM DEFICIÊNCIA QUE DESISTIREM DE CURSOS. REPÓRTER PAULO BARREIRA.
O projeto, de autoria do senador Romário, do PL do Rio de Janeiro, pretende impedir que pessoas com deficiência paguem multas ao cancelar ou suspender cursos de capacitação, por problemas de saúde, mobilidade ou acessibilidade.
A relatora da proposta, senadora Professora Dorinha Seabra, do União Brasil do Tocantins, deu parecer favorável. Ela afirma que essas multas acabam sendo um obstáculo à inclusão e à qualificação de pessoas com deficiência.
(sen. Professora Dorinha Seabra) “É uma proteção, mas, ao mesmo tempo, uma situação bastante lógica. Ele permite que as pessoas tenham o direito de suspender algum curso ou programa que estejam realizando, sem, com isso, ter nenhum tipo de punição".
O projeto precisa ser aprovado na Comissão de Direitos Humanos e depois na de Assuntos Econômicos antes de seguir para a Câmara dos Deputados.
A IMPORTÂNCIA ESTRATÉGICA DO PROGRAMA ANTÁRTICO BRASILEIRO (PROANTAR) FOI DEBATIDA PELA COMISSÃO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA COM CIENTISTAS E REPRESENTANTES DO GOVERNO FEDERAL. REPÓRTER CESAR MENDES.
O Proantar foi criado em 1982 para aprofundar o conhecimento e assegurar a participação do Brasil nos processos decisórios do Tratado da Antártica. As pesquisas do programa incluem estudos sobre mudanças climáticas, oceanografia, geociência polar e dinâmica das geleiras; e exigem investimentos contínuos em infraestrutura e logística. Pesquisador da UERJ, Cesar Amaral pediu a criação de um marco regulatório para a pesquisa polar brasileira; e Andrea Cruz, do Ministério da Ciência e Tecnologia, disse que o Proantar é o programa científico mais antigo do país. A importância geopolítica da presença do Brasil na Antártica foi apontada pelo senador Astronauta Marcos Pontes, do PL de São Paulo.
(senador Astronauta Marcos Pontes) "Tudo que acontece na Antártica, principalmente falando em climatologia, acaba afetando todo o nosso continente."
O senador Izalci Lucas, do PL do Distrito Federal, quer realizar uma audiência pública na Comissão de Orçamento para assegurar a destinação de recursos para o Programa Antártico Brasileiro.
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