Congresso aprova pacote de créditos de mais de R$ 23 bilhões
O Congresso Nacional aprovou nesta sexta-feira um pacote de 19 projetos que ajustam o Orçamento da União. Juntos, os PLNs com valores definidos liberam mais de R$ 23 bilhões em créditos adicionais. O maior deles, o PLN 26/2021, autoriza R$ 14,4 bilhões para reforçar despesas de ministérios como Saúde, Justiça e Transportes. Já o PLN 6/2021 destina R$ 8,3 bilhões ao Fundo de Compensação de Benefícios Fiscais, ligado à reforma tributária.

Transcrição
O Congresso Nacional aprovou um pacote de 19 projetos que liberam mais de R$ 23 bilhões em créditos adicionais no Orçamento da União.
A maior parte dos recursos está concentrada em propostas de iniciativa do Poder Executivo, voltadas ao reforço de despesas em áreas como saúde, segurança pública, transportes e planejamento do governo.
A principal delas autoriza a abertura de mais de 14 bilhões de reais em crédito suplementar para diversos ministérios, inclusive o da Justiça, para o Fundo Nacional Antidrogas, e o da Saúde, para reforçar o custeio da atenção básica e hospitalar.
O senador Izalci Lucas, do PSDB do Distrito Federal, explicou que os créditos fazem parte da rotina orçamentária e combinam remanejamento com sobra de arrecadação.
Isso é normal. Todo final de ano, realmente, há um remanejamento, né? Porque tem ministério que não conseguiu executar e outros que estão precisando de recurso para execução. Então, o remanejamento acontece normalmente todos os anos. Mas tem uma parte também que é de superávit, em termos de receita. Então, não tem nenhuma objeção com relação a isso.
Segundo o governo, o dinheiro vem principalmente de superávit financeiro de 2024, além de excesso de arrecadação e remanejamento de dotações já previstas no orçamento.
Outro projeto destina 8 bilhões de reais para um fundo criado para compensar estados por perdas de arrecadação provocadas por incentivos fiscais e pela transição da reforma tributária.
Há ainda a liberação de R$ 4,7 milhões para a Justiça Eleitoral e a Justiça do Trabalho.
Todos os textos seguem para sanção presidencial. Da Rádio Senado, Marcella Cunha

