Boletim.leg - Edição das 14h
Destaques: Senado envia para sanção presidencial projeto de revisão da Lei de Cotas. Eduardo Braga entrega relatório da reforma tributária.
Transcrição
SENADO ENVIA PARA SANÇÃO PRESIDENCIAL PROJETO DE REVISÃO DA LEI DE COTAS
os candidatos concorrerão às vagas reservadas pelo programa de cotas, que são 50% do total, apenas se não alcançarem as notas para ingresso às vagas de ampla concorrência.
EDUARDO BRAGA ENTREGA RELATÓRIO DA REFORMA TRIBUTÁRIA
... EU SOU ______________________ E ESTE É O BOLETIM PONTO LEG
FOI ENVIADA PARA A SANÇÃO DO PRESIDENTE LULA A PROPOSTA QUE REVISA AS REGRAS DA LEI DE COTAS. ENTRE AS MUDANÇAS ESTÁ A INCLUSÃO DOS QUILOMBOLAS. REPÓRTER JANAÍNA ARAÚJO.
Foi aprovada em Plenário e enviada à sanção presidencial a proposta que reformula a Lei de Cotas. Com relatório do senador Paulo Paim, do PT do Rio Grande do Sul, a revisão altera as regras de ingresso em universidades e institutos federais. Agora, os candidatos concorrerão às vagas reservadas pelo programa de cotas, que são 50% do total, apenas se não alcançarem as notas para ingresso às vagas de ampla concorrência. Também relator do projeto que deu origem à Lei de Cotas, Paulo Paim se manifestou emocionado na aprovação de sua revisão.
Paim - Esse projeto de lei que aprimora a Política de Cotas toca em toda a minha vida. Só quem é negro sabe o quanto que o preconceito fere a alma, o coração e o corpo da gente. Não estamos contra ninguém. E aqui eu sublinho: somente a educação liberta. Buscamos o nosso desejo de transformar nossas vidas por meio da educação.
Outra alteração é a redução, de 1,5 para 1 salário mínimo per capita, do rendimento familiar mensal máximo para estudantes que tenham cursado o ensino médio em escolas públicas. Além disso, os quilombolas passam a estar entre os destinatários das vagas e a política de cotas terá sua avaliação e não revisão, a cada dez anos.
A MINISTRA DA SAÚDE ANUNCIOU NO SENADO A EXPANSÃO DO ATENDIMENTO PELO SUS COM INVESTIMENTOS DE QUARENTA E UM BILHÕES DE REAIS EM 2024. ELA PARTICIPOU DE UMA AUDIÊNCIA PÚBLICA CONJUNTA DAS COMISSÕES DE ASSUNTOS SOCIAIS E DE DIREITOS HUMANOS. REPÓRTER IARA FARIAS BORGES.
A ministra da Saúde, Nísia Trindade, anunciou a expansão do atendimento pelo Sistema Único de Saúde, com investimentos de R$ 41 bilhões no ano que vem.
Entre as prioridades da Pasta, ela citou a ampliação da atenção primária e especializada, fortalecimento do complexo industrial da saúde, em especial das vacinas, expansão da saúde digital, a universalização do Samu, e a reativação da Farmácia Popular e do programa Mais Médicos.
Também destacou o lançamento do programa “Saúde com Ciência”.
“Por isso dizemos a ciência voltou, mas ela voltou no Ministério da Saúde com o compromisso de avanços no Sistema Único de Saúde para a garantia da vida e da vida da nossa população.”
O senador Veneziano Vital do Rêgo, do MDB paraibano, ressaltou a aprovação pelo Congresso da PEC da transição que viabilizou muitas ações do Ministério da Saúde:
“Foi exatamente por dar este novo arejamento que algumas dessas ações e iniciativas possível se deram.”
Respondendo a senadores quanto à posição do Ministério da Saúde sobre o aborto e liberação de drogas, a ministra Nísia Trindade disse que o Parlamento decide e o Executivo cumpre as leis aprovadas.
OS PEDÁGIOS NAS RODOVIAS FEDERAIS PODERÃO SER PAGOS COM CARTÕES DE DÉBITO E CRÉDITO. FOI O QUE DECIDIU A COMISSÃO DE INFRAESTRUTURA. REPÓRTER FLORIANO FILHO:
Um projeto de lei aprovado na Comissão de Serviços de Infraestrutura do Senado permite o pagamento de pedágio em rodovias federais com cartões de crédito e débito, além de outros meios eletrônicos que surgirem no futuro. Apresentado pelo senador Eduardo Girão, do Podemos do Ceará, a proposta pretende aprimorar a qualidade do serviço de concessão em rodovias federais. O senador Marcos Rogério, do PL de Roraima, apresentou o relatório e afirmou que a implementação da proposta tornará mais prática e fácil a vida dos usuários das rodovias. Marcos Rogério explicou que a nova regra, caso aprovada definitivamente pelo Congresso Nacional, valerá para os contratos licitados a partir de 1º de janeiro de 2025.
Os atuais contratos somente precisarão atender à nova regra a partir de 1º de janeiro de 2026. Dessa forma será respeitada a segurança jurídica e o devido impacto regulatório na aplicação da lei.
O projeto segue agora para a Comissão de Assuntos Econômicos.
O RELATOR DA REFORMA TRIBUTÁRIA, SENADOR EDUARDO BRAGA, DO MDB DO AMAZONAS, ENTREGOU NESTA QUARTA-FEIRA O RELATÓRIO SOBRE AS MUDANÇAS NO SISTEMA TRIBUTÁRIO NACIONAL.
UMA DAS INOVAÇÕES É A CRIAÇÃO DE UMA CESTA BÁSICA NACIONAL, COM PRODUTOS REGIONALIZADOS, QUE TERÁ IMPOSTO ZERO. A PROPOSTA SERÁ AGORA ANALISADA PELA COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA.
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