45 - O exercício da presidência do Senado e as perspectivas para o futuro da instituição
O último programa da série "180 Anos do Senado Brasileiro" traz os depoimentos de sete homens que viveram a experiência de comandar a Câmara Alta: Petrônio Portella, presidente do Senado de 1971 a 1973, criou o Prodasen e chamava a atenção para a necessidade de resistir às pressões e manter o Congresso ativo durante o Regime Militar. Jarbas Passarinho, defensor dos militares, presidiu o Senado de 1981 a 1983. Ele defende que o Congresso debata um projeto de desenvolvimento para o País.
O afastamento do presidente Fernando Collor ocorreu quando Mauro Benevides ocupava a presidência (1991-1993). Benevides relata que o Parlamento não aceitou a renúncia de Collor como forma de escapar do processo de impeachment.
José Sarney, que por dois períodos esteve à frente do Senado (1995-1997 e 2003-2005), criou o sistema de comunicação da Casa, que foi fortalecido por Antônio Carlos Magalhães, presidente do Senado de 1997 a 2001.
Com a renúncia de Jáder Barbalho em 2001, Ramez Tebet assume a presidência do Senado e cria a Universidade do Legislativo. Finalmente, Renan Calheiros torna-se presidente do Senado em 2005, primeiro ano desde a Constituição de 88 em que as leis de autoria do Legislativo superam as de iniciativa do Executivo. Também é na gestão de Calheiros, reeleito presidente em 2007, que o Senado adquire maior visibilidade com o plano de transmissão em canal aberto do sinal da TV Senado nas capitais do País.
