Encaminhado à sanção, marco temporal muda legislação relacionada aos direitos indígenas
Compartilhe este conteúdo no Whatsapp Compartilhe este conteúdo no Facebook Compartilhe este conteúdo no Twitter Compartilhe este conteúdo no Telegram Compartilhe este conteúdo no Linkedin
02/10/2023, 08h58
Após a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) que rejeitou a tese do marco temporal para demarcação de terras indígenas, declarando-a inconstitucional, o Senado aprovou uma proposta que retoma o tema (PL 2.903/2023) e altera amplamente a legislação relacionada aos direitos dos povos indígenas. Pelo texto, terras indígenas que não tenham sido ocupadas tradicionalmente e de forma produtiva pelos povos originários deixaram de ser consideradas demarcadas. Agora, cabe ao presidente da República sancionar ou vetar a proposta. Enquanto a senadora Tereza Cristina (PL-MS) e o senador Dr. Hiran (PP-RR) falam em "segurança jurídica para o produtor", os senadores Randolfe Rodrigues (Rede-AP) e Eliziane Gama (PSD-MA), classificam o texto como um "grande retrocesso", de caráter inconstitucional. Já o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, nega qualquer intenção de "revanchismo" contra o Supremo ao tratar do tema.