Senado fará sessão de debates sobre catástrofe climática no RS

Da Agência Senado | 23/05/2024, 14h55

A tragédia das enchentes no Rio Grande do Sul será tema de sessão de debates temáticos nesta segunda-feira (27), às 10h, no Plenário do Senado.

Participam do evento a ministra do Meio Ambiente, Marina Silva; o ministro das Cidades, Jader Filho; a secretária do Meio Ambiente do Rio Grande do Sul, Marjorie Kauffmann; o geólogo Rogério Porto; o climatologista Carlos Afonso Nobre, a professora Mercedes Bustamante; Suely Araújo, representando o Observatório do Clima; o ambientalista e líder indígena Ailton Krenak; e o cientista Paulo Moutinho. Foram convidados ainda representantes dos municípios gaúchos.

O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, fará a abertura da sessão.

A realização da sessão de debates atende a requerimento (RQS 322/2024) do senador Paulo Paim (PT-RS), aprovado em Plenário em 14 de maio. Em sua justificativa, Paim menciona as “cenas de guerra” decorrentes das fortes tempestades que atingem seu estado e saudou a união de esforços dos Poderes da República e dos governos federal, estadual e municipais em torno da assistência às vítimas.

“Neste momento difícil, é essencial que nos guiemos pela solidariedade, compaixão e compromisso com os direitos humanos, visando a reconstrução e a esperança para o povo do Rio Grande do Sul”, acrescenta Paim.

A lista de convidados foi definida pela Comissão Temporária Externa do Rio Grande do Sul em reunião em 16 de maio.

Efeitos das enchentes

As enchentes atingiram diretamente mais de dois milhões de pessoas no Rio Grande do Sul, obrigando mais de 600 mil a abandonarem suas casas. Ao mesmo tempo, a infraestrutura do estado foi severamente danificada, com destruição de estradas, pontes e alagamento até do aeroporto internacional de Porto Alegre. A proteção da capital para enchentes de nada adiantou. Dados da Federação das Indústrias do Estado do Rio Grande do Sul apontam que 90% da indústria do estado foi atingida pelas cheias, de proporções inéditas. Ao mesmo tempo, houve perda de grande parte da safra e extensas áreas agricultáveis permanecem alagadas.

Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)