Pacheco trata de investimentos em energia verde com presidente da Finlândia

Da Agência Senado | 01/06/2023, 14h43

O presidente do Senado e do Congresso Nacional, Rodrigo Pacheco, reuniu-se nesta quinta-feira (1º) com o presidente da Finlândia, Sauli Niinistö, no Salão Nobre do Senado. Pacheco expôs a Niinistö a atuação do Parlamento, nos últimos anos, em reformas para tornar o Brasil mais atraente aos investimentos estrangeiros.

Pacheco destacou que a reforma da Previdência, que a seu ver possibilitou um horizonte de higidez fiscal para o Brasil, que agora tem chance de se consolidar com o novo regime fiscal (PLP 93/2023) proposto pelo governo de Luiz Inácio Lula da Silva. O presidente do Senado também destacou que mais de 60 empresas finlandesas têm investimentos na economia brasileira, empregando mais de 15 mil trabalhadores. O horizonte fiscal positivo e o ambiente facilitado para investimentos podem ser atrativos para mais investimentos de empresas finlandesas em energia renovável, disse Pacheco.

— Trabalhamos também num novo marco para o setor energético, sendo que 90% de nossa matriz já é renovável. Empresas finlandesas têm nos setores de energia hidrelétrica, solar, eólica e de biomassa oportunidades excelentes para investir aqui, como por exemplo na região Nordeste — observou Pacheco.

O presidente finlandês também destacou a atuação robusta das multinacionais finlandesas no Brasil. Segundo ele, o incremento destes investimentos é um dos focos de sua visita ao país.

Guerra na Ucrânia

O presidente do Senado também ressaltou ao presidente finlandês o repúdio do Congresso Nacional à invasão da Ucrânia pela Rússia. Pacheco chamou o conflito de "guerra insana", com trágicas consequências ao povo ucraniano e às nações vizinhas.

Niinistö concordou e explicou que o fato de a Finlândia fazer fronteira com a Rússia tornou "inevitável" sua entrada na Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan). A Finlândia, que tinha um histórico de neutralidade, formalizou seu pedido para ingressar na Otan após a Rússia invadir a Ucrânia, e o processo de adesão foi finalizado em abril. Niinistö também disse que seu país tem atuado diplomaticamente para que o conflito entre Rússia e Ucrânia chegue a uma "paz justa, com as condições ucranianas". 

Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)