Seif critica associação de aumento de violência a decretos de armas de fogo

Da Agência Senado | 13/04/2023, 13h41

Em pronunciamento em Plenário nesta quinta-feira (13), o senador Jorge Seif (PL-SC) criticou afirmativas de que os ataques às escolas brasileiras teriam iniciado no governo Jair Bolsonaro, assim como repudiou falas de que os decretos de armas de fogo publicados no governo passado tenham contribuído para o aumento da violência.

— Não podemos nos calar diante de mentiras, de falácias, de desconstruções, deturpação da realidade. Diferente do que foi falado nesta tribuna, o início dos ataques às escolas brasileiras data de 2002. O último agora foi em 2023. Foi uma questão que não podemos responsabilizar nenhum tipo de governo. Passou por diversos governos. 

Segundo Seif, o menor índice de homicídio registrado no país é o do período de 2019 a 2022, com média de 40 mil mortes. O senador afirmou que no governo Lula, de 2010 a 2014, a média de homicídios no Brasil, pelo Mapa da Violência, foi de 53 mil mortos e, no governo Dilma, de 2014 a 2018, a média ficou em 62,5 mil mortes.

— Não estou regozijando. Nós precisamos trazer esses números o mais próximo de zero possível. Mas não podemos aceitar calados mentiras de que decretos de armas provocaram a violência no Brasil. Pelo contrário, os números estão aqui.

O senador exemplificou que Santa Catarina é o estado mais armado proporcionalmente com relação à população e que também é o estado com menos mortes percentualmente a cada 100 mil habitantes.

Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)