Humberto Costa comemora extensão do auxílio emergencial a outros profissionais
Da Rádio Senado | 23/04/2020, 16h04
O senador Humberto Costa (PT-PE) comemorou a aprovação pelo Senado do projeto que estende a diversas outras categorias e profissionais o direito de recebimento do auxílio emergencial de R$ 600 (PL 873/2020). Em pronunciamento pela internet nesta quinta-feira (23), o senador lembrou que o benefício a ser pago pode chegar a R$ 1,2 mil, no caso de homens e mulheres que chefiam sozinhos suas famílias.
O valor, disse, vai garantir um mínimo de dignidade para os trabalhadores e famílias de baixa renda atravessarem o período de dificuldade imposto pelo enfrentamento ao novo coronavírus.
O senador aproveitou para cobrar do governo federal o cumprimento de promessas feitas e a implantação de outras medidas para minimizar os efeitos negativos provocados pela pandemia.
— Prometeu pagar hoje a segunda parcela do benefício emergencial e já disse que não vai poder fazê-lo, porque não tem os recursos disponíveis. Ainda não resolveu o problema das empresas, não resolveu o problema do microempresário, do médio empresário, não resolveu a situação de estados e municípios, que correm o risco de verem serviços essenciais deixarem de ser cumpridos — disse.
De acordo com o projeto aprovado pelo Senado na quarta-feira (22), o governo não mais poderá alegar irregularidade no CPF do beneficiário para negar o pagamento do auxílio. Desde que cumpram os requisitos de renda familiar ou individual, serão beneficiados diversos profissionais da área de transporte, como taxistas, motoristas de aplicativos e de van escolar, e os profissionais que atuam nos setores artístico e cultural.
Também poderão receber o auxílio diaristas, catadores de material reciclável, barraqueiros de coco, camelôs, tapioqueiros, marisqueiros e quem atua no comércio ambulante, bem como profissionais autônomos da área de saúde, como fisioterapeutas, educadores físicos e nutricionistas.
Serão contemplados ainda quem atua na agricultura familiar, além de garçons, profissionais da área de turismo, artesãos, manicures, cabeleireiros e barbeiros e ainda trabalhadores intermitentes, afirmou o senador.
Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)
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