Paim cobra agilidade do governo no pagamento do auxílio emergencial

O senador Paulo Paim (PT-RS) alertou, em pronunciamento virtual nesta terça-feira (14), para a situação de calamidade pública no país por conta da covid-19 e cobrou do governo federal menos burocracia e mais agilidade na liberação dos recursos do auxílio emergencial de R$ 600 para o trabalhador informal, o microempreendedor individual, o autônomo e o desempregado, e de R$ 1,2 mil para as famílias em que a mulher é a única responsável pelas despesas da casa.

Paim ressaltou que o Legislativo está empenhado na aprovação de medidas para ajudar a salvar vidas e empregos, além de atuar no combate à pandemia. O senador cobrou do governo medidas para que a população permaneça em casa. Segundo ele, é preciso facilitar os trâmites administrativos para ajudar os brasileiros mais vulneráveis diante da crise, que, na sua opinião, atinge os mais pobres, principalmente as populações negras e indígenas, entre as quais muitos não têm celular, nem acesso à internet.

— O governo tem que ser ágil e rápido. Tem de ter coragem de avançar. Se tiver que imprimir moeda, que o faça. Vida não tem preço. Precisamos salvar a nossa gente. Fica aqui meu apelo para que a Recita Federal coloque um representante nas agências bancárias, pois as filas serão intermináveis. É preciso operar, diminuir essa burocracia. Por isso, neste momento, é fazer com que esse auxílio emergencial chegue lá para botar alimento na mesa. Nós somos daqueles que dizem: tem que ficar em casa, só que o Estado tem que garantir o básico para a população, principalmente a mais vulnerável.

Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)