Castro celebra aprovação de semana para prevenção e tratamento da microcefalia

Da Rádio Senado | 13/02/2020, 17h05

O senador Marcelo Castro (MDB-PI) foi a Plenário nesta quinta-feira (13) para celebrar a aprovação do Projeto de Lei da Câmara (PLC) 109/2018 que institui a Semana de Prevenção, Conscientização e Tratamento da Microcefalia no Brasil. O senador relembrou que houve uma incidência muito elevada de microcefalia em 2015, ano em que assumiu o Ministério da Saúde.

Para Castro, o que sempre intrigou o Ministério da Saúde e os cientistas foi o motivo do Zika vírus ter começado pela costa do Nordeste, onde houve a maior incidência de microcefalia. O senador disse que este fato está sendo descoberto pelo professor e cientista da Universidade Federal de Garanhuns (PE), Dr. Renato Molina, que está correlacionando o Zika vírus com uma toxina produzida por cianobactérias que são causadas por algas que proliferam em cidades que tenham baixo tratamento de esgotos.

— E por que ocorreu naquela época, em 2014, 2015? Exatamente porque houve uma grande seca no Brasil, talvez a maior da nossa história e, portanto, o volume de água dos reservatórios baixou de maneira significativa, e a quantidade de algas, a quantidade de toxinas, ficou relativamente maior, porque a quantidade de volume de água era menor — disse.

O senador afirmou que a quantidade de toxina que estava no encanamento das cidades e as pessoas bebiam foi o que potencializou o vírus e a microcefalia no Brasil.

Castro também parabenizou a aprovação do projeto de lei da Câmara (PLC 104/2018) que proíbe a venda de acessórios ligados ao fumo, como narguilés, cachimbos, piteiras e papeis para enrolar cigarro para crianças e adolescentes.

Os dois projetos foram alterados e agora voltam para a Câmara.

Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)