Arolde contesta matérias que ligam seu nome a caso de pastor assassinado

Da Redação | 04/02/2020, 17h56

Durante pronunciamento nesta terça-feira (4), o senador Arolde de Oliveira (PSD-RJ) rebateu matérias veiculadas na imprensa no mês de janeiro que indicavam que o telefone do pastor Anderson do Carmo teria sido localizado na residência do parlamentar, em Brasília. Marido da deputada federal Flordelis, Anderson foi assassinado em Pendotiba, em Niterói, e o caso continua sob investigação.

De acordo com Arolde, o noticiário do Sistema Globo de Comunicação foi irresponsável ao divulgar as informações e colocá-lo como suspeito de esconder o aparelho celular da vítima em sua casa. Ele explicou que o inquérito está sob segredo de Justiça e que a referência ao seu nome teria acontecido porque a deputada Flordelis retornou uma ligação da sua esposa, ficando registrada a rede wi-fi do telefone.

— Após o assassinato, minha esposa, que é a presidente de um grupo de empresas há mais de 30 anos e que tem a deputada Flordelis como contratada como cantora na nossa empresa, tentou fazer um telefonema de pêsames, um telefonema difícil. Não conseguindo, recebeu um telefonema da deputada Flordelis, ainda naquela manhã. E sabemos que um telefonema hoje não é como antigamente, que apenas se descobre o número que foi chamado. Hoje, o telefonema é feito e, quando entra na internet, além do número do telefone chamado, fica registrado o protocolo de internet, fica registrada a rede wi-fi do telefone chamado. Foi o que aconteceu — esclareceu.

Arolde pediu que o governador do Rio de Janeiro, Wilson Witzel, providencie esclarecimentos sobre a origem da informação.

— Se a informação veio realmente da polícia, é crime, porque é vazamento de um inquérito que corre sob segredo de Justiça. Se houve a invenção por parte — e houve — por parte dos jornalistas, é fake news — afirmou.

Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)