Dinheiro em ciência e tecnologia não é gasto, é investimento, salienta Izalci
Da Redação | 18/09/2019, 17h36
O senador Izalci Lucas (PSDB-DF) afirmou, nesta quarta-feira (18), em Plenário, que o governo brasileiro, a classe política e a sociedade precisam compreender e aprender que investimentos em ciência e tecnologia são prioridade nos países desenvolvidos e deveriam ser também no Brasil, para elevar o nível de competitividade.
Ele relatou ter participado, pela manhã, de uma reunião na Embaixada de Israel, junto com integrantes do Conselho de Secretários de Ciência e Tecnologia e com os embaixadores do Japão, dos Estados Unidos, da Coreia do Sul, além do embaixador israelense. O senador observou que essas nações aprenderam, há muitos anos, que nos períodos de crise deve-se aplicar recursos para fomentar o desenvolvimento tecnológico.
Para Izalci, o Brasil faz o contrário; ou seja, na crise, contingencia os escassos recursos destinados ao setor. Disse, ainda, que o orçamento atual da pasta responsável é inferior quando comparado ao de 15 anos atrás. O senador destacou também que, para cada R$ 1 aplicado em ciência e tecnologia, o retorno é de R$ 12. Portanto, é necessário atentar para mudar esse panorama.
— Eu nunca vi um político que não colocasse a educação, a ciência e a tecnologia como prioridades. Mas, na prática, isso não acontece. Então a gente está querendo mudar um pouco essa história, através da Comissão Mista do Orçamento [CMO], porque é lá que se aprova o Orçamento. Quando vai para o Congresso, praticamente é só para homologar, porque a CMO normalmente trabalha com acordo — observou.
Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)
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