Senado aprova nomeação de embaixadora do Brasil na Guatemala

Da Redação | 06/11/2018, 20h02

O Senado aprovou nesta terça-feira (6) a indicação da diplomata Vera Cintia Alvarez para exercer o cargo de embaixadora do Brasil na Guatemala. A indicação foi aprovada com 43 votos favoráveis e duas abstenções.

Vera Cintia é gaúcha, filósofa e ingressou na carreira diplomática em 1983. Entre as funções que desempenhou destacam-se a de conselheira e ministra de segunda classe na embaixada do Brasil em Tóquio (2004) e a de chefe da Coordenação-Geral de Intercâmbio e Cooperação Esportiva na Subsecretaria-Geral de Cooperação e Promoção Comercial do Ministério das Relações Exteriores (2007).

Em sua sabatina na Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional (CRE) no início de setembro, a diplomata informou aos senadores que um de seus focos de atuação será o intercâmbio esportivo com a nação centro-americana.

Numa parceria com o ex-chanceler Celso Amorim, Vera Cintia criou em 2007 a Coordenação-Geral de Intercâmbio e Cooperação Esportiva do Itamaraty, que atua no âmbito da Secretaria de Cooperação e Promoção Comercial. Diretora do órgão desde a fundação, ela trabalhou no desenvolvimento da infraestrutura ligada à Copa do Mundo de 2014 e às Olimpíadas de 2016, e na assinatura de acordos de cooperação com países dos cinco continentes. Para ela, o Brasil ganha muito ao explorar seu soft power ligado ao esporte.

Guatemala

A Guatemala é o país mais populoso, com 16,6 milhões de habitantes, e com a maior economia da América Central, mas é também um dos países mais desiguais da América Latina, com elevados índices de pobreza, em particular entre as populações rurais e indígenas.

O Brasil mantém relações cordiais com a Guatemala há mais de um século, com significativo aprofundamento a partir de meados dos anos 2000. Em 2017, o comércio entre os dois países totalizou US$ 298 milhões, resultado 27% superior ao registrado em 2016 (US$ 234,1 milhões).

No entanto, o intercâmbio comercial entre Brasil e Guatemala mantém-se ainda abaixo de seu maior valor histórico, registrado em 2005, quando atingiu US$ 336,6 milhões.

Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)