Rádio Senado é finalista de prêmio da CNBB

Da Redação | 13/06/2018, 19h01

O presidente do Senado, Eunício Oliveira, anunciou nesta quarta-feira (13) em Plenário que a Rádio Senado é finalista do prêmio “Microfone de Prata”, concedido pela Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB). A condecoração tem como objetivo incentivar e apoiar a produção e a qualidade de programas radiofônicos não apenas religiosos e evangelizadores, mas também de promoção humana.

A reportagem “A Culpa é do Estuprador”, dos jornalistas Rodrigo Resende, Larissa Bortoni e Maurício de Santi, trata da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 64/2016, que torna imprescritível o crime de estupro. Já aprovada pelo Senado, a proposição do senador Jorge Viana (PT-AC) teve como relatora a senadora Simone Tebet (MDB-MS). A mesma reportagem foi indicada para outros três prêmios nacionais de jornalismo.

— Vale ressaltar que esta não é a única reportagem da Rádio Senado a ter o devido reconhecimento. Desde 2017, a emissora já conquistou ou foi finalista de nada mais nada menos que nove prêmios nacionais de jornalismo. Sempre com notícias que ressaltam a importância do Parlamento brasileiro para a sociedade e o valor que tem o regime democrático — disse Eunício.

Além da reportagem “A Culpa é do Estuprador”, disputam o prêmio “Microfone de Prata” na categoria “Jornalismo” as matérias “No rastro da Baleia Azul”, de Isabela Zumba Mascarenhas Senra Gaspar, e “Um pé de coaçú – meu lugar é minha história”, de João Djane Assunção da Silva. O resultado do prêmio será divulgado no dia 20 de julho, durante o 6º Encontro Nacional da Pastoral da Comunicação, em Aparecida (SP).

Produção

A matéria da Rádio Senado conta a história de Inês Etienne, vítima de estupro e tortura em 1971, durante o regime militar.

— A gente queria contar histórias relacionadas a esse tema de combate ao estupro, sobre qual tipo de apoio que as vítimas têm. E encontramos a história da Inês Etienne, uma jovem torturada e estuprada durante a ditadura militar. Para a reportagem foi entrevistada a irmã dela, Celina Romeu — disse Rodrigo Resende.

Ele explicou que o processo de produção de reportagens especiais para rádio envolve vários fatores, como trilha sonora, locução e efeitos.

— Como esse é um tema muito sensível, não adianta pensar em uma trilha comum. A trilha tem de alguma forma exemplificar o que o texto está passando, remeter à questão do abandono, do lugar fechado — explicou.

Rodrigo acrescentou que todas as falas, inclusive a dos personagens interpretados na matéria, assim como os efeitos sonoros, foram realizados por jornalistas e funcionários da Rádio Senado.

Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)