Plenário do Senado terá homenagens a ex-senador e pessoas autistas e sessão temática sobre paz no processo eleitoral

Da Redação | 17/04/2018, 19h03

Os senadores aprovaram nesta terça-feira (17) três requerimentos para realização de duas sessões especiais e uma sessão temática no plenário do Senado Federal.

Em 4 de maio será realizada sessão especial destinada a homenagear o centenário de nascimento do ex-senador, ex-deputado federal, advogado e jornalista Emival Ramos Caiado.

O requerimento (RQS 99/2018) é de autoria do senador Vicentinho Alves (PR-TO). Ele lembra que, como deputado federal, o goiano Emival Caiado foi autor da lei que fixou a data de mudança da capital brasileira do Rio de Janeiro para Brasília. Além disso, Vicentinho registra que Emival foi relator dos principais projetos que estruturaram Brasília, no final dos anos 1950, auxiliando também o presidente Juscelino Kubitschek a articular e aprovar a mudança da capital.

Em 9 de maio será a vez da sessão temática destinada a debater o tema "A paz no processo eleitoral". A reunião foi requerida (RQS 175/2018) pelo senador Cristovam Buarque (PPS-DF). Ele pede que sejam convidados para o debate o professor de Ética e Filosofia Política da Universidade de São Paulo (USP), Renato Janine Ribeiro, o ex-ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Ayres Britto, as cientistas políticas Lúcia Hippolito e Ilona Szabó e o assessor da Fundação Astrojildo Pereira (FAP) Tibério Canuto.

Já a sessão especial em comemoração ao Dia do Orgulho Autista será realizada no plenário do Senado em 18 de junho. A homenagem foi requerida (RQS 163/2018) pelos senadores Randolfe Rodrigues (Rede-AP), Davi Alcolumbre (DEM-AP), Cristovam Buarque, Cássio Cunha Lima (PSDB-PB), Alvaro Dias (Pode-PR), Valdir Raupp (PMDB-RO), Ivo Cassol (PP-RO) e José Medeiros (Pode-MT).

Na justificação do pedido, Randolfe afirma que o Dia do Orgulho Autista, comemorado todos os anos em 18 de junho no Brasil, tem por objetivo ajudar a mudar a visão que a sociedade tem em relação ao autismo, tirando o viés negativo de “doença” e mudando para uma visão de “diferença”.

“Assegurar que as pessoas com autismo não são doentes, mas sim que elas possuem algumas características próprias que lhes trazem desafios e recompensas únicas, é a essência da comemoração”, acrescenta.

Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)