Maestro Carlos Gomes pode ser inscrito no Livro dos Heróis da Pátria

Da Redação | 22/09/2016, 17h16

Sempre às 19h dos dias úteis quem está com o rádio ligado ouve o trechinho de uma música. Muitos não sabem, mas os acordes fazem parte da ópera O Guarani, do maestro Carlos Gomes. Nascido em Campinas (SP) em 1836, o músico pode ter o nome inscrito no Livro dos Heróis da Pátria, que se encontra no Panteão da Liberdade e da Democracia, na Praça dos Três Poderes em Brasília.

A homenagem está no PLC 57/2016, apresentado pelo deputado Paulo Freire (PR-SP). A proposta aguarda exame na Comissão de Educação, Cultura e Esporte (CE) e ainda não foi escolhido um relator para o texto.

Antônio Carlos Gomes começou a estudar música aos dez anos. Em 1860 deixou Campinas e foi para o Rio de Janeiro para ter aulas no Conservatório de Música. Logo apresentou suas primeiras óperas: A Noite do Castelo (1861) e Joana de Flandres (1863).

Com o apoio do imperador Pedro II, Carlos Gomes foi para Itália onde recebeu em 1866 o título de maestro no Conservatório de Milão. Quatro anos depois estreou no Teatro Scala de Milão a ópera "O Guarani", baseada no romance de José de Alencar. Ao longo da carreira compões outras óperas, como "O escravo" e "Hino a Camões". Carlos Gomes morreu em 1896 na cidade de Belém (PA).

Heróis

O livro dos Heróis da Pátria é feito de aço e lista nomes de heróis e heroínas reconhecidos, que se destacaram na história do Brasil. O primeiro a ter o nome inscrito foi Tiradentes, mártir da luta pela independência. Também estão lá, entre outros, os nomes do aviador Alberto Santos Dumont e do maestro Heitor Villa-Lobos.

Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)