Moka diz que se houvesse transparência Dilma nem teria sido reeleita

Da Redação | 31/08/2016, 00h23

Ao dizer que o impeachment de Dilma Rousseff é inevitável, o senador Waldemir Moka (PMDB-MS) ressaltou que já em 2013 era possível perceber que a economia do país não ia bem. Para ele, se houvesse transparência nas contas públicas, talvez Dilma nem tivesse sido reeleita em 2014.

— Tudo começou em 2013, quando o governo passou a utilizar dinheiro dos bancos públicos para pagar as despesas. Já naquele ano o governo não tinha mais como bancar as suas contas sem o socorro ilegal do Banco do Brasil, da Caixa e do BNDES. O ápice se deu em agosto de 2014, em plena campanha eleitoral — afirmou.

Segundo Moka, Dilma apostou na impunidade, mas seus crimes de responsabilidade acabaram descobertos, investigados e agora são julgados no Senado.

O senador destacou que todos os procedimentos legais foram respeitados e, por isso, se há um golpe, como a defesa da presidente alega, é o “golpe mais democrático da história”.

— Estamos diante de um rito processual legítimo, constitucionalmente perfeito, contra o qual não pesa qualquer dúvida, a não ser a lamúria dos contrários.

Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)