Renan busca acertar com líderes partidários a agenda de trabalho para 2016

Da Redação | 16/02/2016, 18h26

O presidente do Senado, Renan Calheiros, informou nesta terça-feira (16) que fará reuniões com todos os blocos partidários para, com o apoio das lideranças,  formar uma lista de projetos a ser examinada pela Casa neste ano. A primeira dessas reuniões foi com o PSDB, também nesta terça.

Renan Calheiros elogiou o fato de a oposição ter apresentado uma agenda de interesse do país. De acordo com ele, as propostas defendidas pelo PSDB mostram a preocupação dos tucanos em colaborar para o enfrentamento da crise.

— Isso é muito bom e vou conversar com as outras lideranças. A oposição mais uma vez demonstrou preocupação com país, com o agravamento da crise e que quer colaborar com a solução. Eu queria manifestar que são propostas qualitativas de interesse do Brasil e que serão na sua maioria pautadas — afirmou Renan Calheiros.

O presidente do PSDB, senador Aécio Neves (MG), disse que o partido sempre soube separar os equívocos do governo com os interesses do país.

— O PSDB continuará a ser extremamente crítico a esse 'desgoverno', a incapacidade que a presidente da República demonstra de liderar uma agenda que possa pelo menos minimizar os efeitos da crise. Nós nunca nos negamos a discutir as matérias que sejam de interesse do país — declarou Aécio.

Entre as propostas defendidas pelo PSDB para serem examinadas está o projeto (PLS 131/2015). Apresentado pelo senador José Serra (PSDB-SP), o texto acaba com a obrigatoriedade de a Petrobras participar, com  pelo menos 30%, da exploração de todos os campos do pré-sal. Aécio destacou também a proposta que assegura mais transparência na administração das empresas estatais (PLS 555/2015) e a que busca profissionalizar a gestão dos fundos de pensão (PLS 388/2015).

— Nós estamos também propondo que seja apresentado agora como projeto de lei algo que já havia sido aprovado na Lei de Diretrizes Orçamentárias e [foi] vetado pela presidente Dilma Rousseff, que é a garantia do reajuste do Bolsa Família pela inflação. Essa é uma forma de garantir minimamente o poder aquisitivo dos dependentes do programa — acrescentou Aécio.

Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)

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