‘Não é hora do Congresso cruzar os braços’, diz Renan Calheiros
Da Redação | 09/12/2015, 18h05
O presidente do Senado, Renan Calheiros, disse nesta quarta-feira (09) que o Congresso não deve entrar no recesso parlamentar, mantendo as atividades no mês de janeiro. Renan informou que ainda não está definida a data e de que forma será feita a convocação dos parlamentares. O recesso é previsto no artigo 57, da Constituição Federal que define o período da sessão legislativa entre 2 de fevereiro a 17 de julho e de 1º de agosto a 22 de dezembro.
— Muitos acham que cruzar os braços nesta hora é agravar a crise econômica. Setores da própria oposição defenderam que nós possamos estabelecer uma data já nos primeiros dias de janeiro. Essa é uma posição de racionalidade, de bom senso, o Brasil espera que nesse momento de dificuldade o Congresso continue trabalhando. A maior sinalização que o Congresso Nacional pode dar com relação ao encaminhamento de soluções para a crise é funcionar no recesso. A dúvida é quando começaremos e como faremos para convocar — argumentou Renan.
O presidente do Senado também explicou que no caso de convocação, além do pedido de impeachment, a colocação de medidas provisórias na pauta é uma exigência constitucional.
Dilma e Temer
Em relação à conversa marcada para esta noite entre a presidente da República Dilma Rousseff e o vice-presidente Michel Temer, Renan Calheiros defendeu a abertura do diálogo para evitar o agravamento da crise.
— Acho que é preciso que o vice e a presidente construam uma convergência, e essa convergência não tem outro caminho se não o caminho dos compromissos com o Brasil — enfatizou.
Orçamento
O presidente do Senado, Renan Calheiros, comunicou ainda que na próxima semana, já a partir da terça-feira (15) convocará sessões do Congresso Nacional para votar todas as matérias orçamentárias.
Da Assessoria de Imprensa da Presidência do Senado
Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)
MAIS NOTÍCIAS SOBRE: