Carros elétricos fabricados no Mercosul podem ficar mais baratos

Da Redação | 16/09/2015, 16h43

Os veículos movidos a energia elétrica e produzidos nos países que formam o Mercosul podem ficar isentos do pagamento do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI). A alíquota desse tributo varia de zero a 25%, dependendo do modelo do automóvel. Pagam mais os veículos com potência superior a 2.0 e movidos a gasolina. Estão livre do imposto os caminhões.

A isenção para os carros elétricos foi aprovada pela Representação Brasileira no Parlamento do Mercosul nesta quarta-feira (16), mas o PLS 415/2012 terá ainda que que ser votado em outras comissões do Senado.

O senador Blairo Maggi (PR-MT), que foi o relator da proposta, defendeu que os veículos elétricos são benéficos ao meio ambiente, pois contribuem para a redução de emissões de gases que causam o efeito estufa, uma vez que não utilizam combustíveis fósseis.

— A iniciativa deveria ser encampada pelo Estado brasileiro, em benefício do direito a um meio ambiente equilibrado. O Brasil deve promover o uso de tal tecnologia limpa — argumentou Blairo Maggi.

A Representação Brasileira no Parlamento do Mercosul também aprovou uma audiência pública para esclarecer os erros de tradução em tratados comerciais firmados pelo Mercosul e países africanos. Esse debate deve acontecer em duas semanas.

Montevidéu

O presidente da Representação Brasileira no Parlamento do Mercosul, senador Roberto Requião (PMDB-PR), informou que acontece na próxima segunda-feira (21), em Montevidéu, no Uruguai, mais uma sessão do Parlamento do Mercosul. Nesse encontro, vão ser escolhidos os presidentes e vices das dez comissões permanentes.

Ao Brasil cabe a presidência de duas comissões — a de Meio Ambiente e a de Trabalho e as vice das de Assuntos Econômicos e de Educação. Requião alertou para o fato de que é preciso haver quórum dos parlamentares brasileiros nessas reuniões.

— Até o presente momento confirmaram presença na delegação brasileiro cinco senadores e 15 deputados. Externo a minha preocupação com a necessidade de auferirmos quórum da parte brasileira no Parlasul, visto que as sessões serão deliberativas.

Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)