Proposta da LDO não cita orçamento impositivo
Da Redação | 15/04/2014, 13h05
A proposta de Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) para 2015 será enviada ao Congresso Nacional sem regras para execução obrigatória de emendas parlamentares, segundo a ministra do Planejamento, Miriam Belchior. “Estamos mandando a LDO sem o tema por causa do acordo em relação à PEC do orçamento impositivo”, disse, em coletiva de imprensa no ministério.
Aprovada na Câmara e depois modificada no Senado, a PEC do orçamento impositivo (PEC 22A/2000) voltou para análise dos deputados em novembro, mas foi fatiada em duas na Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (PECs 358 e 359/13), o que acabou inviabilizando sua aprovação até o fim de 2013.
O texto está sendo analisado por uma comissão especial e tem sido contestado por deputados que defendem um percentual maior de recursos vinculados à saúde.
A PEC 358/13 obriga o Executivo a executar as emendas parlamentares individuais até o limite de 1,2% da Receita Corrente Líquida (RCL) da União, sendo metade do valor dessas emendas necessariamente destinada para “ações e serviços públicos de saúde”.
O requerimento para desmembrar a PEC original foi feito pelo deputado Ronaldo Caiado (DEM-GO), com apoio da chamada “bancada da saúde”. Ele aponta que o percentual previsto na PEC é menor do que o aprovado pela Comissão de Seguridade Social e Família em novembro de 2013. O colegiado aprovou o Projeto de Lei Complementar 123/12, que destina 15% da receita federal para a saúde pública a partir de 2014, aumentando gradativamente até chegar a 18,7% em 2018.
Da Agência Câmara
Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)
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