Valadares cobra transparência nos gastos com o Estádio Mané Garrincha
Da Redação | 16/04/2013, 20h15
Um grupo de deputados e senadores visitou nesta terça-feira (16) as obras do Estádio Nacional de Brasília Mané Garrincha. Depois de ouvir do secretário extraordinário para a Copa em Brasília, Cláudio Monteiro, a garantia de que o estádio será inaugurado em 18 de maio, o presidente da Comissão de Desenvolvimento Regional e Turismo do Senado, Antonio Carlos Valadares (PSB-SE), cobrou mais transparência nos gastos da obra.
– Como é que uma obra que começou orçada em R$ 751 milhões vai terminar em mais de R$ 1,2 bilhão? Isto tem de ser explicado não somente ao Senado e à Câmara dos Deputados, mas principalmente aos órgãos de fiscalização, como o Tribunal de Contas da União – afirmou o senador.
De acordo com Claudio Monteiro, houve um aumento nos custos da obra porque a primeira licitação contemplava apenas a estrutura física do estádio, mas não as benfeitorias, como gramado, cadeiras e telões. Ele também afirmou que, apesar de Brasília não ter tradição no futebol, o estádio será bem aproveitado. Segundo ele, haverá pelo menos um grande evento ao mês, e o estádio vai sediar dois shoppings, restaurantes e bares.
A inauguração do Mané Garrincha estava marcada para o próximo domingo (21), aniversário da capital federal. A entrega do estádio foi adiada para 18 de maio, quando ocorrerá a final do campeonato do Distrito Federal.
A comissão foi também ao Aeroporto de Brasília Juscelino Kubitschek para conhecer as benfeitorias que estarão prontas até a Copa de 2014. O consórcio que administra o aeroporto investirá cerca de R$ 1 bilhão em obras. Serão construídas 15 novas posições para embarque e desembarque, a capacidade do estacionamento será dobrada e a de passageiros deve passar dos atuais 16 milhões ao ano para 41 milhões.
Com informações da Rádio Senado
Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)
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