Estatísticas de emprego mostram que só 41,8% têm carteira assinada

Da Redação | 30/04/2007, 18h17

Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o contingente de pessoas ocupadas nas seis regiões metropolitanas era estimado em 20,6 milhões em março de 2007, com elevação de 0,7% em relação a fevereiro e 3,2% (ou cerca de 641 mil pessoas) em relação a março de 2006. Os homens representavam 55,7% dos trabalhadores, enquanto as mulheres, 44,3%. Já a população de 25 a 49 anos representava 63,2% do total de pessoas trabalhando e o percentual de pessoas com ocupação com 11 anos ou mais de estudo era de 53,6%.

Segundo a Pesquisa Mensal de Emprego (PME), 49,1% dos que trabalhavam cumpriam, em março de 2007, uma jornada de trabalho de 40 a 44 horas semanais. Cerca de 33,4% labutavam por mais de 45 horas semanais. Em média, segundo os dados da pesquisa, 68,5% dos trabalhadores, nas seis regiões pesquisadas, tinham aquele trabalho há pelo menos dois anos; 11,7%, há mais de um ano e menos de dois; 17,9%, há mais de um mês e menos de um ano; e 1,9% estavam naquele trabalho há menos de um mês.

Os empregados com carteira de trabalho assinada no setor privado (exceto trabalhadores domésticos, militares, funcionários públicos estatutários e outros) representavam 41,8% da população ocupada - alta de 4,4% frente a março de 2006. Os empregados sem carteira de trabalho assinada, no setor privado, eram 14,0% dos trabalhadores. Os chamados trabalhadores por conta própria representavam 19,5% da população ocupada em março último.

Segundo o IBGE, a taxa de desocupação em março passado foi de 10,1%. O indicador não teve variação estatisticamente significativa em relação a fevereiro (9,9%) e igualou-se ao de março de 2006 (10,4%). A massa de rendimentos recebida pela população ocupada, em fevereiro de 2007, foi estimada em R$ 22,5 bilhões. Em relação a 2006, houve alta de 4,4% no contingente de empregados com carteira assinada pelo36º mês consecutivo. Em março de 2007, o rendimento médio real habitualmente recebido pelos trabalhadores no conjunto das seis regiões metropolitanas (R$ 1.109,50) ficou estável em relação a fevereiro (R$ 1.109,87) e elevou-se em 5,0% perante março de 2006 (R$ 1.056,53).

Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)

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