Projeto do Senado criou o Dia Nacional da Mamografia

Da Redação | 05/11/2013, 00h00

Ricardo Westin

 

Entre os temas de saúde pública, o câncer é um dos mais recorrentes no Senado.

 

Em março, os senadores aprovaram um projeto de lei que beneficia as mulheres que, para se livrarem do tumor em estágio avançado, precisam ter toda a mama extirpada. A proposta, que virou lei no mês seguinte (Lei 12.802), obriga os hospitais públicos a fazer a reconstrução imediatamente após a retirada do seio, na mesma cirurgia. Isso impede que adiem a operação reparadora por tempo demais.

 

Recém-aprovado pelo Senado e agora à espera da sanção da presidente Dilma Rousseff, um projeto da senadora Ana Amélia (PP-RS) inclui os remédios orais contra o câncer na cobertura obrigatória dos planos de saúde (PLS 352/2011). Esses medicamentos, indicados para diversos tipos de tumor, inclusive o de mama, são utilizados pelo paciente em casa. Hoje, os planos só pagam as drogas endovenosas, que são administradas nos hospitais.

 

Desde 2008, o 5 de fevereiro é o Dia Nacional da Mamografia. A criação da data (Lei 11.695) resulta de um projeto da senadora Lúcia Vânia (PSDB-GO). O objetivo é anualmente lembrar as mulheres que a mamografia, capaz de detectar o tumor de mama precocemente, deve tornar-se um exame de rotina.

 

No mês passado, os prédios do Senado e da Câmara se iluminaram de cor-de-rosa todas as noites, como parte do Outubro Rosa, uma campanha internacional pela detecção precoce do câncer de mama. Neste mês, a luz é azul. O objetivo é chamar a atenção dos homens para o câncer de próstata, dentro da campanha Novembro Azul. O Jornal do Senado publicará uma reportagem sobre essa doença no Especial Cidadania da próxima terça-feira.

Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)