Colete é principal tratamento

Da Redação | 28/09/2009, 00h00

O tratamento deve ser feito pelo ortopedista, depois de considerar vários fatores, como história da doença na família, idade em que a curva começou, sua localização e gravidade. Como a maioria das escolioses não evolui, não causa dor ou alterações nas funções do organismo e também não é percebida externamente, basta monitorar para prevenir avanços.


Em 25% dos casos, a curva pode progredir e, a partir dos 20 graus, o médico poderá indicar o uso, até o fim da fase de crescimento, de colete ortopédico. Quanto menor a curvatura, mais eficaz será o colete. Pioras após o término dessa fase são incomuns e os coletes funcionam bem para curvaturas de até 45 graus.

Embora eficaz, o colete pode provocar desconforto e problemas emocionais para crianças e adolescentes, que podem se sentir excluídos da escola e dos grupos de que participam. É preciso estar atento e procurar a ajuda de psicólogos, caso isso ocorra.

Em situações mais raras, quando a escoliose é descoberta depois de ter produzido curva com mais de 45 graus ou quando o colete não controla a curva (10% dos casos), pode ser necessária uma cirurgia. Esse é o caso também das curvaturas de 60 graus ou mais, bastante incomuns.

O médico pode ainda associar terapias complementares para reforço e relaxamento da musculatura ligada à coluna, como natação, fisioterapia, Reestruturação Postural Global (RPG), massagem, quiropraxia, que, se bem orientados, ajudam.

Outro fator de risco para a curvatura da coluna é a diferença no comprimento das pernas, compensada pela coluna com uma curva. Nesses casos, recomenda-se sapatos apropriados ou outras medidas de correção.

Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)