Dependência: porta aberta para Aids, DSTs e hepatite

Da Redação | 26/06/2006, 00h00

Segundo pesquisa recente do Cebrid, no Brasil as drogas injetáveis são mais consumidas em grupo e os dependentes compartilham as seringas em 70% das aplicações. Some-se a isso a redução do uso de camisinha e tem-se a razão da epidemia de Aids e outras doenças sexualmente transmissíveis (DSTs) entre dependentes químicos.

A Aids é transmitida ainda na gestação, parto ou amamentação, não tem cura e pode levar à morte, especialmente se o tratamento não for seguido à risca.

Já as hepatites B e C são muito mais fáceis de pegar. Além do sangue contaminado e das relações sexuais, são transmitidas pelos canudos para inalação de drogas e até pelas rachaduras nos lábios de quem usa crack, comprometendo o funcionamento do fígado, órgão vital do corpo. Os postos de saúde vacinam gratuitamente os jovens de até 20 anos contra a hepatite B.

Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)