Na separação a racionalidade, tão necessária quando se trata de dinheiro, costuma ser esquecida, o que pode levar a uma divisão desequilibrada de bens e obrigações, prejudicando a família. Veja o que os analistas financeiros recomendam:
- Deixe as emoções de lado – não se trata de culpar ou punir o outro ou de se redimir por ter causado a separação. O que deve ser levado em conta são os direitos e deveres financeiros de cada um e a proteção e bem- estar que devem ser garantidos aos filhos
- Negocie de forma transparente e organizada
- Busque todas as informações – você tem o direito de saber
- Faça contas, analise os orçamentos e o patrimônio
- Lembre-se de que, se o tempo favorece sua recuperação emocional e psicológica, o mesmo não vale para a sua situação financeira – resolva o mais rápido possível, mas sem precipitação
- Troque a conta e os cartões de crédito conjuntos por uma conta e cartões individuais – é importante evitar débitos que possam ser feitos em seu nome depois da separação
- Não faça acordos verbais e não dê dinheiro em espécie ao ex-cônjuge – coloque o acordo no papel e dê cheques ou transfira dinheiro da sua conta
- Em caso de financiamento imobiliário, o melhor é vender o imóvel e quitar a dívida – se isso não for possível, as respectivas obrigações devem ser formalizadas (condomínio, água, luz, IPTU, prestação, seguro)
- Não se apegue ao imóvel de moradia – o melhor é analisar o orçamento com bom senso. Se as crianças vão ficar com a esposa, por exemplo, ela conseguirá manter o imóvel? Se não, uma venda precipitada no futuro não poderá ser pior do que vender com calma agora e comprar um imóvel de manutenção mais barata? Lembre-se de que, se este for o único imóvel do casal e tiver valor inferior a R$ 440 mil, estará isento de pagar ganho de capital, o que torna a transação bastante atrativa do ponto de vista financeiro.
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