Especialistas defendem políticas educacionais para os mais pobres

12/09/2017, 16h39

Se o Brasil quiser atingir as metas do Plano Nacional de Educação as políticas educacionais devem ser direcionadas aos mais pobres. O diagnóstico foi apresentado por especialistas durante audiência pública na Comissão de Educação, Cultura e Esporte do Senado (CE). A presidente-executiva do Movimento Todos Pela Educação, Priscila Cruz, afirmou que é preciso “fazer com que as oportunidades educacionais sejam mais equivalentes" e que se dê "mais para quem tem menos”. Atualmente, o total de crianças fora da escola na Educação Infantil é quatro vezes maior entre os mais pobres do que entre os mais ricos. Enquanto entre as camadas mais favorecidas, apenas 14% dos jovens estão fora do ensino médio, entre os mais pobres 50% dos adolescentes entre 14 e 17 anos não estudam. Somente 45,4% das crianças mais pobres são consideradas alfabetizadas até o terceiro ano do Ensino Fundamental, enquanto 98% das crianças mais ricas já estão alfabetizadas aos oito anos de idade. A reportagem é de Marcela Diniz, da Rádio Senado.



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