Telmário Mota pede licença do Senado e suplente Thieres Pinto assume

Da Redação | 15/12/2016, 16h09

Tomou posse nesta quinta-feira (15) Thieres Pinto de Mesquita Filho, suplente do senador Telmário Mota (PDT-RR), que se licencia das atividades parlamentares por 120 dias para trabalhar em sua base eleitoral em Roraima. Telmário afirmou que, durante sua licença, pretende visitar comunidades e municípios para discutir os rumos de Roraima.

— Eu vou para o Estado [Roraima] fazer prestação de contas de tudo que fiz nesse período. Vou andar nas comunidades indígenas e nas vilas, nos assentamentos, nos municípios, voltar aos bairros para conversar com meus eleitores. É muito importante ouvir da sociedade as reclamações, sugestões e conhecer a realidade do povo in loco — disse Telmário.

No lugar dele, assumirá o empresário Thieres Pinto de Mesquita Filho, primeiro suplente de Telmário na chapa eleita em 2014 para o Senado. À Justiça Eleitoral, o suplente, de 54 anos, e natural do Ceará, mora em Brasília e declarou ter patrimônio de R$ 3,1 milhões.

Telmário Mota não receberá pelo período em que estará longe do Parlamento. Ele retoma as suas atividades como senador da República em 13 de abril de 2017, mas adiantou que sairá novamente de licença no final do ano que vem.

— É importante dar oportunidade aos suplentes. Quando vereador, fui eleito com dois companheiros, o Thieres Pinto e o Rudson Leite. Eles me ajudaram na minha campanha e, nesse segundo ano, eu dou a Thieres Pinto a oportunidade de assumir. Em 2017 será o Rudson leite — destacou.

Balanço

Na sua última semana no Senado, o senador licenciado fez um balanço de sua atuação parlamentar. Disse que apresentou 32 proposições legislativas, em áreas como educação, meio ambiente, direito indígena e do trabalho, direitos humanos, combate à corrupção e produção alternativa de energia.

Entre os projetos destacados, citou o projeto do novo Estatuto dos Povos Indígenas; o que torna mais rigorosa a pena para quem praticar injúria racial contra crianças e adolescentes; e o que aumenta a pena para quem induzir o eleitor a mudar a zona na qual está inscrito.

Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)