Senado aprova Janér Tesch para o cargo de diretor-geral da Abin
Da Redação | 17/08/2016, 19h06
O Senado aprovou nesta quarta-feira (17) a indicação, pela Presidência da Repúbica, de Janér Tesch Alvarenga para o cargo de diretor-geral da Agência Brasileira de Inteligência (Abin). O indicado havia sido sabatinado no início da tarde na Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional (CRE).
Durante a sabatina, Janér Tesch afirmou que monitorar as atividades lícitas e a pauta dos movimentos sociais legítimos não é o objetivo da agência. Ele disse que a preocupação é com pessoas que usam os movimentos para outros fins.
- Dentro do cenário preventivo, há que se ter uma preocupação com aqueles que se valem da legitimidade desses movimentos para ocupar um espaço, para promover ações que desarticulam as instituições públicas e nada têm a ver com a questão do movimento – disse Tesch em resposta a questionamento do senador Lindbergh Farias (PT-RJ).
Como exemplo, ele citou pessoas que se infiltram nos movimentos para promover a depredação do patrimônio público. Assim, essa depredação acaba sendo percebida como um movimento de massa e atribuída aos movimentos. A intenção da Abin, garantiu, não é cercear as atividades dos movimentos.
Em resposta a outra pergunta do senador Fernando Bezerra Coelho (PSB-PE) sobre as condições atuais da Abin, ele, ele explicou que há um hiato de oito anos sem concurso público e, em razão das aposentadorias, a Abin trabalha com um número de funcionários menor do que o desejado. Em razão disso, explicou, há um esforço para aproveitar ao máximo o trabalho dos servidores e cumprir o que se espera da agência.
Currículum
Janér Tesch, formado em Matemática, é oficial de carreira, com mais de 30 anos de experiência. Atuou como assessor no Gabinete de Segurança Institucional e no Gabinete de Crise da Presidência da República. Coordenou e dirigiu departamentos dentro da Abin e também trabalhou como diretor de unidades regionais da agência. No exterior, chefiou delegações em foros, conferências e reuniões de trabalho e foi adido civil de Inteligência na Embaixada do Brasil na Colômbia.
Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)
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