Combate à desinformação no âmbito da Justiça Eleitoral

                   "É fundamental que as eleições ocorram em um ambiente de informação correta e
                   segura, de modo a garantir o exercício da cidadania a todos os brasileiros”
                                                                                                    Rodrigo Pacheco, presidente do Senado

O Senado Federal é parceiro do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) no Programa de Enfrentamento à Desinformação no âmbito da Justiça Eleitoral.

protocolo de intenções para a adesão foi assinado, no dia 11 de março de 2022, pelo presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, e pelo então presidente do TSE, ministro Edson Fachin(*). O documento (íntegra) prevê a cooperação entre as duas instituições com a finalidade de combater a desinformação na área eleitoral.

A ação soma-se aos esforços já desenvolvidos pelo Senado, com o objetivo de combater a desinformação, prática que compromete a liberdade de expressão e a democracia brasileira. Desde 2019, o Senado executa diversas ações, dentre as quais destacam-se as campanhas de orientação ao cidadão, a criação do serviço de checagem Senado Verifica: Fato ou Fake? e a publicação de conteúdos jornalísticos e institucionais sobre o tema.

Programa de Enfrentamento à Desinformação no âmbito da Justiça Eleitoral

Instituído pelo TSE e de caráter permanente, o programa tem o objetivo de reduzir os efeitos nocivos da desinformação relacionada à Justiça Eleitoral e aos seus integrantes, ao sistema eletrônico de votação, ao processo eleitoral em suas diferentes fases e aos atores nele envolvidos.

Conta com a contribuição de instituições parceiras, entre elas o Senado Federal, que executam ações e medidas concretas para minimizar os impactos dessa prática no processo eleitoral.

Fique por dentro de tudo que a Justiça Eleitoral está fazendo para assesugurar o pleno exercício do voto. Campanhas, manuais, notícias: veja  aqui.

Desinformação – o que é

Ação ou efeito de desinformar. Informação inverídica ou errada que é divulgada com o objetivo de induzir em erro (Dic. Aurélio). O termo é “usado para se referir a tentativas deliberadas (frequentemente orquestradas) para confundir ou manipular pessoas por meio de transmissão de informações desonestas” (Unesco – 2018).

No Senado Federal, ele é usado preferencialmente no lugar de “fake news” — notícia falsa, em inglês —, para evidenciar a propagação de informação inverídica ou imprecisa em algum meio de comunicação, principalmente nas redes sociais digitais, com intenção de manipular, confundir e influenciar a opinião e a tomada de decisão do cidadão a respeito de fato, ideia, pessoa ou instituição.

Como identificar uma notícia falsa

Siga os passos abaixo para identificar mensagens que desinformam. 

  1. Veja se os títulos apelam para o exagero e abusam de recurso visuais, como negrito, letra maiúscula e pontos de exclamação;
  2. Preste atenção no texto. Geralmente notícia falsa tem erros de ortografia concordância ou lógica;
  3. Fique atento se a mensagem estimula o compartilhamento rápido, sem pensar;
  4. Pesquise se a notícia foi divulgada em outro veículo de comunicação. Além disso, veja se o texto possui uma fonte ou referência confiável;
  5. Veja quem é o autor. Pesquise se a pessoa realmente existe; e
  6. Se você tiver dúvida sobre a mensagem, não compartilhe.

Ajude a combater a desinformação!

Fato ou Boato

Confira aqui as principais notícias da Coalização de Checagem, rede de checagem de fatos e de fornecimento de informações sobre o processo eleitoral, formada por agências e entidades parceiras do Programa de Enfrentamento à Desinformação da Justiça Eleitoral.

Como denunciar

Quer fazer uma denúncia? Você pode entrar em contato direto com o Sistema de Alerta de Desinformação. Acesse aqui e envie seu alerta.

Eleições 2022 e o Senado

Acompanhe as principais notícias produzidas pela Secretaria de Comunicação do Senado sobre o enfrentamento à desinformação no âmbito da Justiça Eleitoral e sobre as Eleições 2022.

(*) Em 16/08/2022 o ministro Alexandre de Moraes assumiu a presidência do TSE.