Jornal do Senado

Transcrição
EU SOU PAULA GROBA
E ESTES SÃO OS DESTAQUES DE HOJE DO JORNAL DO SENADO, QUE COMEÇA AGORA
PROJETO PERMITE VENDA DE MEDICAMENTOS QUE NÃO PRECISAM DE RECEITA MÉDICA NOS SUPERMERCADOS
DEBATE SOBRE VIOLÊNCIA DOMÉSTICA MARCA SEMANA DO DIA DA MULHER NO SENADO
OFERECERECIMENTO DE CRECHE PARA QUEM TEM FILHOS PODERÁ SER CRITÉRIO NA AVALIAÇÃO DE UNIVERSIDADES
BOA NOITE! APÓS UM ACORDO ENTRE OS LÍDERES SOBRE AS PRIORIDADES DA CASA, SENADORES DECIDIRAM DISCUTIR UM PROJETO QUE PODE LIBERAR A VENDA, NOS SUPERMERCADOS, DE MEDICAMENTOS QUE NÃO PRECISAM DE RECEITA MÉDICA.
O CONSELHO NACIONAL DE SAÚDE, NO ENTANTO, É CONTRÁRIO À PROPOSTA ALEGANDO AUTOMEDICAÇÃO E MASCARAMENTO DE SINTOMAS DE DOENÇAS. REPÓRTER HÉRICA CHRISTIAN.
De autoria do senador Efraim Filho, do União da Paraíba, o projeto libera a venda nos supermercados de remédios que não precisam da receita médica. A proposta prevê a atuação de um farmacêutico de forma presencial ou remota para esclarecer dúvidas dos clientes. Ao citar o barateamento do preço, Efraim Filho reforçou que o projeto não é um libera geral.
É exclusivamente para os medicamentos isentos de prescrição medicamentos, que já se adquire no dia a dia até pela internet. Isso aí é mantido, não vai se confundir. Para os supermercados, é exatamente aquilo que facilita a vida do cidadão, que promove a concorrência e baixa o preço.
O relator, senador Humberto Costa, do PT de Pernambuco, deverá seguir a recomendação do Ministério da Saúde de rejeitar o projeto pelos riscos dado automedicação e mascaramento dos sintomas de doenças.
não faz sentido nós termos a venda de medicamentos em supermercados sem o maior controle por parte do poder público e sem os rigores que a existência da farmácia existe.
Exatamente pela polêmica, o senador Izalci Lucas, do PL do Distrito Federal, quer discutir o projeto em audiência pública.
nós temos supermercados querendo vender medicamento e temos farmácia vendendo material de supermercado. Então, são interesses aí que a gente tem que avaliar nessa audiência pública e depois decidir no Plenário
O projeto da venda nos supermercados de remédios que não necessitam de receita médica será discutido e votado na Comissão de Assuntos Sociais.
A COMISSÃO DE RELAÇÕES EXTERIORES REUNIU EX-PRESIDENTES DO COLEGIADO E O ITAMARATY, PARA DISCUTIR OS DESAFIOS DO BRASIL NO COMÉRCIO GLOBAL.
OS PARTICIPANTES AFIRMARAM QUE O DIÁLOGO COM A COMISSÃO É INDISPENSÁVEL PARA A CONDUÇÃO DE UMA POLÍTICA EXTERNA DEMOCRÁTICA. REPÓRTER CESAR MENDES.
Para "aprender com os mais experientes" o senador Nelsinho Trad, do PSD de Mato Grosso do Sul, presidente da Comissão de Relações Exteriores, promoveu um debate entre os ex-presidentes do colegiado e o Itamaraty. Representando o chanceler Mauro Vieira, a embaixadora Maria Laura da Rocha disse que o diálogo com a comissão é indispensável para a condução de uma política externa democrática. O ex-senador Eduardo Suplicy, do PT de São Paulo, trouxe sugestões para aprimorar a atuação da comissão, por exemplo, a criação de um Observatório Internacional do Senado; e a ex-senadora Kátia Abreu, do Republicanos do Tocantins, criticou a guerra tarifária que está sendo implementada pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump.
(Katia Abreu) "Qual é a consequência, para o nosso país em especial, dessas atitudes que são feitas por esse presidente da hora que quer, a qualquer preço e custo, em quatro anos, reindustrializar os Estados Unidos?"
O senador Nelsinho Trad disse que o Brasil não pode continuar reagindo de forma desarticulada às mudanças no comércio internacional e que Mato Grosso do Sul, um dos grandes exportadores do país, precisa de segurança e estratégia para se posicionar no mercado mundial.
A OFERTA DE CRECHE COMO PARTE DA AVALIAÇÃO DAS UNIVERSIDADES FOI APROVADA PELA COMISSÃO DE ASSUNTOS SOCIAIS.
O OBJETIVO DO PROJETO É PROPORCIONAR UM AVANÇO AOS DIREITOS EDUCACIONAIS, ALÉM DE AMPLIAR A IGUALDADE ENTRE OS GÊNEROS. REPÓRTER MARCELLA CUNHA.
A oferta de creche para alunos com filhos, professores e demais funcionários pode se tornar um dos critérios para a avaliação das universidades. Aprovado pela Comissão de Assuntos Sociais, o projeto altera o Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior, que analisa a qualidade das instituições e dos cursos, além do desempenho dos estudantes. A relatora, senadora Teresa Leitão, do PT de Pernambuco, disse que a Comissão de Educação, presidida por ela, dará a palavra final sobre a proposta.
Evidentemente, na Comissão de Educação, nós vamos apurar mais o mérito, que é bastante importante neste momento em que o Governo está se voltando, como também as entidades da sociedade civil, à questão da primeira infância.
Teresa Leitão reforçou ainda que o novo indicador vai proporcionar um avanço nos direitos educacionais, além de assegurar a igualdade de oportunidades entre gêneros, já que as mulheres geralmente são as responsáveis pelo cuidado dos filhos. Dados de 2024 do IBGE mostram que mais de dois milhões de crianças com menos de três anos enfrentam dificuldades para conseguir vaga em creches.
A SEMANA DE VOTAÇÕES PÓS-CARNAVAL NO SENADO FOI MARCADA POR INTENSA MOBILIZAÇÃO DA BANCADA FEMININA PARA O ANDAMENTO DE UMA PAUTA DE INTRESSE.
O TRABALHO RESULTOU NA APROVAÇÃO DE PROPOSTAS DE ENFRENTAMENTO À VIOLÊNCIA E REDUÇÃO DE DESIGUALDADES, ENTRE OUTROS TEMAS. O REPÓRTER PEDRO PINCER TEM MAIS INFORMAÇÕES
A semana de votações pós-Carnaval no Senado foi marcada por intensa mobilização da Bancada Feminina para o andamento de uma pauta de intresse. O trabalho resultou na aprovação de propostas de enfrentamento à violência e redução de desigualdades, entre outros temas. Um dos projetos, aprovado em Plenário, garante a reparação odontológica para vítimas de violência doméstica. A relatora, senadora Dra. Eudócia, do PL de Alagoas, explicou que a maioria das vítimas é agredida no rosto apenas de forma emergencial.
E aí é onde entra esse projeto porque às vezes a dificuldade dessas pacientes de ter acesso ao sistema SUS a essa cirurgias plásticas reparadoras a um tratamento ortodôntico, que possam reparar as sequelas de toda essa violência.
Na Comissão de Constituição e Justiça, foi aprovado o projeto da senadora Soraya Thronicke, do Podemos de Mato Grosso do Sul, que proíbe que condenados por violência doméstica se aproximem da casa ou do trabalho da vítima e de seus familiares. O relator, senador Eduardo Braga, do MDB do Amazonas, acatou ainda uma sugestão para tipificar como tortura a submissão reiterada da mulher a intenso sofrimento físico e mental.
Porque classifico como uma das piores violências a tortura permanente que se pode efetivamente fazer em ambiente controlado, seja de forma psicológica, física ou sexual, contra a mulher.
Ao discursar sobre os dez anos da Lei do Feminicídio, a líder da Bancada Feminina, senadora Leila Barros, do PDT do Distrito Federal, pediu mais segurança e dignidade às mulheres brasileiras.
Porque não adianta a bancada ficar aqui falando para a gente, para as mulheres do Brasil, se os homens não se sentarem com a gente para fazer esse debate sério. Porque não está dando mais! Nós, que estamos na ponta, convivendo com as mulheres, estamos sabendo que as pretas, as periféricas, aquelas que cuidam de famílias, do pai, da mãe, de todos, são essas que estão sendo abandonadas pelo Estado.
A pauta de interesse feminino no Senado segue no Março Mulheres, com a entrega do Diploma Bertha Lutz, dia 27, para premiar quem se destaca na defesa de direitos humanos e questões de gênero.
COM TRABALHOS TÉCNICOS DE __ELISEU CAIRES__, O JORNAL DO SENADO FICA POR AQUI. ACOMPANHE, AGORA, AS NOTÍCIAS DO TRIBUNAL DE CONTAS DA UNIÃO E DA CÂMARA DOS DEPUTADOS. BOA NOITE E UM BOM FIM DE SEMANA.//

