Problemas ambientais das obras da BR-319 são debatidos na Comissão de Infraestrutura — Rádio Senado
Meio Ambiente

Problemas ambientais das obras da BR-319 são debatidos na Comissão de Infraestrutura

20/11/2015, 14h14 - ATUALIZADO EM 20/11/2015, 14h14
Duração de áudio: 02:13
Moreira Mariz/Agência Senado

Transcrição
LOC: OS PROBLEMAS AMBIENTAIS DAS OBRAS DA BR-319, QUE VAI LIGAR MANAUS, NO AMAZONAS, A PORTO VELHO, EM RONDÔNIA, FORAM DEBATIDOS NESTA SEMANA DURANTE AUDIÊNCIA PÚBLICA DA COMISSÃO DE INFRAESTRUTURA DO SENADO. LOC: A RODOVIA COM QUASE 900 QUILÔMETROS DE EXTENSÃO FOI INICIADA NOS ANOS 70 E ATUALMENTE ESTÁ EMBARGADA POR QUESTÕES AMBIENTAIS. REPÓRTER CARLOS PENNA BRESCIANINI. (Repórter) Para tentar resolver a questão ambiental que impede a conclusão das obras da BR-319, Ibama, DNIT, governos estaduais e federal devem elaborar um plano de isolamento da estrada, de modo a preservar a fauna e a flora da região. Durante audiência pública na Comissão de Infraestrutura para discutir os nós da logística no Brasil, o diretor de licenciamento do Ibama, Thomaz Toledo, defendeu o entendimento para garantir a liberação da obra. A senadora Sandra Braga, do PMDB do Amazonas, concordou. Ela lembrou que dos 885 quilômetros de extensão, o problema está nos 400 quilômetros entre as cidades de Igapó-Açú a Humaitá. (Sandra Braga) É uma BR muito, muito grande. Esse trecho é um trecho do meio, que nós chamamos “trecho do meio” entre os 250 e 650 kilometros da BR-219. E agora vamos para o Ministério Público para questionar a razão de ainda este embargo estar vigente. (Repórter) A BR-319 vai ligar Manaus, capital do Amazonas, a Porto velho, capital de Rondônia. Uma das propostas do governo do Amazonas é fazer o chamado envelopamento da rodovia, com instalação de cercas e construção de túneis ao longo da via para passagem de animais e vigilância do Exército brasileiro. Thomaz Toledo explicou que com um plano viável para a proteção da fauna e da flora, o Ibama libera o licenciamento. (Thomaz Toledo): E chegamos a um entendimento com o DNIT quanto ao conceito de manutenção que pode ser desembargado. As obras de asfaltamento da BR dependem do licenciamento ambiental, do licenciamento prévio, né? Para as obras de manutenção nós chegamos a um consenso, DNIT-IBAMA, contudo há uma decisão judicial – 7ª Vara da Justiça Federal de Manaus – que suspende as obras. (Repórter): Segundo o IBAMA, foram constatados irregularidades e danos ambientais no trecho entre os quilômetros 250 e 655, o que levou a uma multa de 7 milhões e 500 mil reais e a paralisação das obras.

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