Relatório destaca avanços e desafios do programa Paradesporto Brasil em Rede — Rádio Senado
Atividades paradesportivas

Relatório destaca avanços e desafios do programa Paradesporto Brasil em Rede

A Comissão de Esporte (CEsp) aprovou o relatório da senadora Mara Gabrilli (PSD-SP) sobre o Programa Paradesporto Brasil em Rede, que oferece atividades paradesportivas gratuitas em universidades. O documento registra avanços, como 558 atendimentos e 10 núcleos ativos em todo o país, mas alerta para desafios como falta de transporte adaptado e infraestrutura limitada. Para a relatora, situações como essas acabam comprometendo a continuidade do programa e exigem maior apoio federal.

03/12/2025, 16h08 - atualizado em 03/12/2025, 17h49
Duração de áudio: 02:27
Fernando Frazão/Agência Brasil, CC BY 3.0 BR <https://creativecommons.org/licenses/by/3.0/br/deed.en>, via Wikimedia Commons

Transcrição
Foi durante as comemorações do Dia Internacional da Pessoa com Deficiência, celebrado em 3 de dezembro, que a Comissão de Esporte aprovou o relatório de avaliação do programa Paradesporto Brasil em Rede, que reúne dez núcleos em universidades públicas e atende gratuitamente pessoas com deficiência a partir dos seis anos. A iniciativa do governo federal oferece atividades paradesportivas, formação acadêmica e acompanhamento físico, integrando esporte, pesquisa e inclusão social. De autoria da senadora Mara Gabrilli, do PSD de São Paulo, o relatório mostra que o programa alcançou 558 atendimentos até agosto de 2025, nas modalidades de atletismo, natação, goalball, bocha e parabadminton. Para a relatora, os dados demonstram que o modelo é eficiente e gera impacto real na vida dos beneficiários, além de produzir conhecimento: já são 12 artigos científicos, capítulos de livros e dezenas de pesquisas sobre metodologias de treinamento adaptado. Apesar dos avanços, Mara Gabrilli alertou que o programa enfrenta desafios graves, principalmente ligados à falta de transporte acessível, infraestrutura limitada e demora na liberação de recursos. Para ela, a ausência de transporte adaptado é hoje uma das maiores barreiras para a permanência dos atletas nas atividades. (senadora Mara Gabrilli) “Apesar de operar em um cenário de barreiras sistêmicas, ele tem alcançado sucessos notáveis, mesmo diante de limitações orçamentárias. O programa também demonstra ser um modelo eficaz na expansão do acesso ao paradispôndio e na geração de impacto positivo e multifacetado, como um modelo de política pública que demonstra resultados expressivos”.  A relatora defendeu que o programa ganhe novos núcleos, mais apoio logístico e integração com políticas de transporte e equipamentos para garantir continuidade ao trabalho. Para ela, consolidar o programa como política permanente é essencial para reduzir desigualdades e ampliar oportunidades para atletas com deficiência. Sob supervisão de Samara Sadeck, da Rádio Senado, Paulo Barreira.

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