Presidente da CPMI diverge de parecer da PGR que pede arquivamento de inquérito sobre prisão de depoente

Transcrição
A PROCURADORIA-GERAL DA REPÚBLICA PEDIU O ARQUIVAMENTO DE INQUÉRITO SOBRE PRISÃO DE DEPOENTE NA CPMI. RUBENS OLIVEIRA COSTA, OUVIDO NA CONDIÇÃO DE TESTEMUNHA, FOI PRESO APÓS TER SUPOSTAMENTE MENTIDO EM DEPOIMENTO NO COLEGIADO. REPÓRTER PEDRO PINCER A Procuradoria-Geral da República se manifestou pelo arquivamento de inquérito relacionado à prisão em flagrante de Rubens Oliveira Costa, apontado como intermediário de Antônio Carlos Camilo Antunes, conhecido como Careca do INSS. No dia 23 de setembro, o presidente da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito do INSS, senador Carlos Viana, do Podemos de Minas Gerais, deu voz de prisão para o economista após ele supostamente mentir durante o depoimento. Na manifestação pelo arquivamento, a PGR cita que o depoente, embora ouvido pela CPMI na condição de testemunha, é formalmente investigado no inquérito principal da Operação Sem Desconto. Tendo isso em vista a PGR considera que o colegiado só poderia tê-lo convocado na condição de investigado. O presidente da CPMI afirmou que a investigação é paralela à que está no Supremo Tribunal Federal. Carlos Viana ainda afirmou que recorrerá caso a decisão da Justiça seja pelo arquivamento. Essa CPMI é soberana no exercício das funções. Nós conduzimos a investigação, definimos quem é testemunha e quem é investigado, e daremos sequência a todos os trabalhos com absoluta firmeza e transparência. O colegiado tem clareza do seu papel. Nós estamos aqui para apurar responsabilidades, separar os envolvidos, levar a verdade à sociedade brasileira. Nenhuma decisão externa altera o rumo dos nossos trabalhos; Durante o depoimento de Rubens Oliveira Costa, foram apontadas pelos parlamentares diversas contradições nas falas do administrador. A testemunha negou ter sido ou ser sócia de empresas ligadas ao Careca do INSS. Da Rádio Senado, Pedro Pincer