Plenário atualiza acordo com Chile para evitar dupla tributação
O Senado aprovou o projeto (PDL 722/2024), que trata de um protocolo que altera a convenção entre Brasil e Chile para evitar a dupla tributação e prevenir a evasão fiscal de imposto de renda. Também foi atualizado o trecho sobre intercâmbio de informações entre as respectivas administrações tributárias. Um dos objetivos da atualização do acordo é criar ambiente mais favorável para que empresas brasileiras com atuação internacional possam operar com maior segurança jurídica. O texto segue agora para a promulgação.

Transcrição
O SENADO APROVOU NESTA QUARTA-FEIRA ATUALIZAÇÃO EM UM ACORDO COM O CHILE PARA EVITAR DUPLA TRIBUTAÇÃO
UM DOS OBJETIVOS É CRIAR AMBIENTE MAIS FAVORÁVEL PARA QUE EMPRESAS BRASILEIRAS COM ATUAÇÃO INTERNACIONAL POSSAM OPERAR COM MAIOR SEGURANÇA JURÍDICA. REPÓRTER PEDRO PINCER.
O Senado aprovou um protocolo que altera convenção entre Brasil e Chile para evitar a dupla tributação e prevenir a evasão fiscal de imposto de renda. O protocolo atualiza trechos referentes a: quem é considerado “pessoa” ou “residente” do Estado contratante; tributação de fundo de pensão; definição de “estabelecimento permanente”; royalties; procedimento amigável; entre outros itens. Também foi atualizado o trecho sobre intercâmbio de informações entre as respectivas administrações tributárias. Um dos objetivos da atualização do acordo é criar ambiente mais favorável para que empresas brasileiras com atuação internacional possam operar com maior segurança jurídica. Para o senador Astronauta Marcos Pontes, do PL de São Paulo, que leu o relatório da senadora Tereza Cristina, do Progressistas de Mato Grosso do Sul, essas mudanças favorecem os investimentos chilenos no Brasil, assim como os investimentos brasileiros no Chile.
É fato que a possibilidade de bitributação pode desencorajar investimentos devido ao risco de encargos excessivos. Regras mais claras poderão impulsionar os investimentos brasileiros no exterior, proporcionando condições mais previsíveis para investidores. O mesmo vale para as empresas e investidores chilenos que desejam operar no Brasil.
O texto segue agora para a promulgação. Da Rádio Senado, Pedro Pincer.

