Ações de combate à hipertensão devem incluir o público infantojuvenil, decide Comissão
A Comissão de Assuntos Sociais aprovou nesta quarta (7) o relatório da senadora Zenaide Maia (PSD-RN) do PL 4274/2020 que, originalmente, obrigava a aferição da pressão de crianças a partir dos 3 anos. A relatora ponderou que o detalhamento de condutas médicas deve ser feito por regulamento próprio e, alternativamente, propôs a inclusão de ações voltadas ao público infantojuvenil na Campanha Nacional de Prevenção e Combate à Hipertensão Arterial, que acontece na semana de 26 de abril. O projeto segue para o Plenário do Senado.

Transcrição
A HIPERTENSÃO É UMA DOENÇA SILENCIOSA QUE TAMBÉM PODE SER DIAGNOSTICADA EM CRIANÇAS E ADOLESCENTES.
A COMISSÃO DE ASSUNTOS SOCIAIS APROVOU A INCLUSÃO DESSE PÚBLICO NA AÇÕES DE PREVENÇÃO E COMBATE À PRESSÃO ALTA. REPÓRTER MARCELA DINIZ.
A Sociedade Brasileira de Cardiologia estima que entre 3% e 5% das crianças tenham hipertensão. Entre os adolescentes, a prevalência da doença foi medida em 2016 por uma pesquisa com mais de setenta mil pessoas com idades entre 12 e 17 anos e o percentual de hipertensos foi de 9,6%. A obesidade foi um dos fatores de risco mais observados.
Um projeto aprovado pela Comissão de Assuntos Sociais inclui o público infantojuvenil na Campanha Nacional de Prevenção e Combate à Hipertensão Arterial, que acontece na semana de 26 de abril.
A proposta original obrigava o controle da pressão de crianças a partir dos 3 anos de idade. Mas a relatora, Zenaide Maia, do PSD do Rio Grande do Norte, ponderou que o detalhamento das condutas médicas deve ser feito por regulamento próprio. Ela sugeriu, então, aproveitar o tema para incrementar a campanha anual que alerta sobre os perigos da pressão alta.
(sen. senadora Zenaide Maia) "Incluir ações de conscientização sobre hipertensão arterial infantil e na adolescência. Inclusive, alertas sobre a importância da aferição da pressão arterial nas consultas pediátricas. Mais uma vez, nós temos que ter um olhar diferenciado para a saúde primária."
O projeto segue para votação no Plenário. Da Rádio Senado, Marcela Diniz.

